Lisboa e sul
CONVERSAS
- As portas que Amália abriu | Fado e Liberdade
Ciclo de conversas gratuito em torno do legado de liberdade e de independência artística de Amália Rodrigues, com conceção e moderação de Miguel Carvalho, ex-jornalista da VISÃO e autor do livro Amália, Ditadura e Revolução. As sessões, sempre à quinta-feira, às 19h, têm como convidados Luís Cília e Mitó Mendes (9 mai), Carlos Tê e João Gobern (23 mai), Luís Varatojo e Gaspar Varela (6 jun), Napoleão Mira e Sam The Kid (20 jun), Aldina Duarte e Maria do Rosário Pedreira (27 jun). I.B. Museu do Fado, Lisboa > até 27 jun, qui 19h > grátis
OFICINAS
- Passatempos de Abril
Nesta atividade, através de desafios matemáticos, enigmas e sopas de letras, testa-se os conhecimentos dos visitantes a respeito do 25 de Abril. Pavilhão do Conhecimento, Lisboa > até 14 mai > grátis (na compra do bilhete de entrada)
MÚSICA
- Canções Heróicas – 50 Anos em Liberdade
O primeiro concerto do Coro em Liberdade teve lugar um mês depois do 25 de Abril de 1974. 50 anos depois o Coro Lopes-Graça da Academia de Amadores de Música promove este concerto de celebração. Voz do Operário, Lisboa > 25 mai, sáb 17h
TEATRO
- A Revolução que me ensinaram
Com texto de Joana Cotrim, esta produção de O Clube parte da história de família da autora que segue para o Brasil durante o PREC. DeVIR CAPa, Faro > 25 mai, sáb > Clube Estefância – Escola de Mulheres, Lisboa > 19-22 set, qui-dom > Teatro Virgínia, Torres Novas > 29 nov, sex
EXPOSIÇÕES
- A Revolução em Marcha: os cartazes do PREC, 1974-1975
Poucos dias após o 25 de Abril, uma explosão de graffitis/pichagens, murais e cartazes inundou o espaço público. Esta exposição pretende mapear uma série de acontecimentos, assuntos, debates políticos e expectativas do PREC através de fotografias da época. Biblioteca Nacional de Portugal > até 21 set, seg-sex 9h30-19h30, sáb 9h30-17h30 > grátis
- Os 10 Dias que Abalaram Portugal
Do imenso Arquivo Ephemera de José Pacheco Pereira nasce esta exposição inserida nas Festas de Abril em Lisboa, que testemunha o início da democracia após a Revolução dos Cravos. No Mercado do Forno do Tijolo, Os 10 Dias que Abalaram Portugal devolve-nos a passagem dos partidos clandestinos à legalidade, a construção de novos partidos e o compromisso de fazer eleições livres através de documentos e objetos únicos reunidos pelo historiador. I.B. Mercado do Forno do Tijolo, Lisboa > até 26 mai, ter-dom 11h-19h > grátis
- 25 de Abril, Sempre!
Lugar simbólico de resistência, o Museu do Aljube inaugura a exposição 25 de Abril, Sempre!, que propõe uma viagem pelas resistências desde o 25 de Abril de 74 até aos nossos dias. I.B. Museu do Aljube, Lisboa > até 31 jan 2025, ter-dom 10h-18h > €3
- Museu Grândola, Vila Morena
Já abriu o Museu Grândola, Vila Morena que conta a história da canção, senha do 25 de Abril, desde o primeiro encontro entre José Afonso e a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, em 1964, até aos dias de hoje. O núcleo museológico conta com várias áreas de exposição, filmes e atividades interativas, um estúdio de gravação e um auditório. Paços do Concelho > Pç. D. Jorge, Grândola
- Portugal Livre – 1974
Editado dois meses depois do 25 de Abril, o livro Portugal Livre reúne registos fotográficos deste dia produzidos por 20 fotojornalistas e acompanhados de textos de Adelino Gomes e Fernando Assis Pacheco. É a partir desta obra que se produz esta exposição com fotografias de António Xavier, Inácio Ludgero, João Ribeiro, Alfredo Cunha, Eduardo Gageiro, entre outros fotojornalistas, feita em parceria com a associação CC11. Casa da Imprensa, Lisboa > até 17 mai, seg-sex 10h-18h > grátis
- Portais do Tempo
No antigo estaleiro de Lisnave, em Cacilhas, sete artistas contemporâneos reinterpretam fotografias de Alfredo Cunha,. A exposição, com a curadoria da plataforma Underdogs, contempla uma visita encenada, workshops e uma maratona fotográfica. Lisnave, Cacilhas, Almada > até 13 jul > grátis
- 25 de Abril de 1974, Quinta-feira
Exposição de 50 outdoors com fotografias de Alfredo Cunha com projeção multimédia e música de Rodrigo Leão. Galeria Municipal Artur Bual | Casa Aprígio Gomes, Amadora > até 23 jun, ter-sáb, feriados 10h-13h, 14h-18h, dom 14h30-18h > grátis > Museu de Almada – Casa da Cidade, Almada > até 27 set, ter-sáb 10h-13h, 14h-18h > €1,68
- Ventos de Liberdade
A visão do fotojornalista britânico Peter Collis e da fotojornalista alemã Ingeborg Lippmann sobre a Revolução de Abril, numa exposição comissariada por Fátima Lopes Cardoso e Pedro Marques Gomes que parte dos arquivos depositados na Fundação Mário Soares e Maria Barroso. Museu do Oriente, Lisboa > até 19 mai, ter-dom 10h-18h, sex 10h-20h > grátis
- Manifesto
Obras de Paula Rego que desafiaram a ditadura. Casa das Histórias Paula Rego, Cascais > até 6 out, ter-dom 10h-18h > €5
- Alfredo Cunha – Photographo
Na mostra Photoprapho, toda a preto e branco, fica-se com uma boa retrospetiva do que é e tem sido Portugal – e um pouco do mundo – nas últimas cinco décadas. Há retratos, pedaços de reportagem, dentro e fora de portas, mas destacamos a parede destinada ao dia da Revolução dos Cravos, já que Alfredo Cunha esteve na linha da frente, a fazer a cobertura deste dia tão especial para O Século. L.O. Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira > até 12 mai, ter-sex, dom 10h-18h, sáb 10h-19h > grátis
- Liberdade – Portugal, lugar de encontros
Nomes consagrados das artes plásticas nacionais, como Graça Morais, Joana Vasconcelos e José de Guimarães, estão presentes nesta exposição que junta artistas de várias origens – no universo dos países de língua portuguesa – e épocas, celebrando a liberdade como ca(u)sa comum. P.D.A. UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, Lisboa > até 10 mai, seg-sex 10h-18h
- Uma pequena luz vermelha – Cravo, a flor da liberdade
Mostra em espaço público de cartazes da Associação Cultural Ephemera – Biblioteca e Arquivo de José Pacheco Pereira. Portas de Mértola, Beja > até 10 jun
- O MFA e o 25 de Abril
Com recurso a materiais iconográficos, audiovisuais e sonoros esta mostra aborda o papel do Movimento das Forças Armadas no derrube da ditadura e na construção da Democracia, o processo de descolonização, a democratização e o desenvolvimento. Gare Marítima de Alcântara, Lisboa > até 26 jun, qua-dom 14h-20h > grátis
Porto e norte
EXPOSIÇÕES
- Pré/Pós – Declinações Visuais do 25 de Abril
O Museu de Serralves expõe mais de 300 obras do período entre 1970 e 1977, para mostrar como a realidade política e social contaminou as artes visuais, aqui complementadas com materiais documentais vindos dos arquivos, entre outros, da Fundação Mário Soares, Associação 25 de Abril e do Partido Comunista Português. I.B. Museu de Serralves, Porto > até 31 out, seg-sex 10h-19h, sáb-dom até 20h > €12
- Esta máquina, esta objetiva, estas fotografias: 25 de abril 1974, quinta-feira
Com fotografias de Alfredo Cunha e gravuras de Vhils (Alexandre Farto). F.A. Centro Português de Fotografia, Lg. Amor de Perdição, Porto > até 28 jul, seg-sex 10h-18h, sáb-dom 15h-19h > grátis
- Quem canta o MAL espanta | A cantiga é uma ARMA
Exposição que junta o arquivo Ephemera, de Pacheco Pereira, e o Mira Fórum. Com a curadoria de Manuela Matos Monteiro e João Lafuente, a mostra dá a conhecer o papel da revista Mundo da Canção na história da Revolução de Abril, bem como a importância do Arquivo Ephemera que permite contar realidades que escapam às fontes formais de registo da História ou das narrativas estabelecidas. F.A. Mira Fórum, R. de Miraflor, Porto > até 8 jun, qua-sáb 15h-19h
- Exposição de Cartazes
A Cooperativa Árvore (fundada em 1963) expõe dezenas de cartazes alusivos ao 25 de Abril de 1974, com dois núcleos: Resistência (1960-1970, provenientes da coleção particular de uma família portuense) e Revolução (do mesmo acervo e da própria Árvore). F.A. Cooperativa Árvore, Porto > até 11 mai, seg 10h-13h, 14h-18h, ter-sex-10h-18h30, sáb 14h-19h > grátis
- 25 de Abril: 50 anos/50 artistas/50 obras
Coletiva de 50 obras de autores de referência na pintura portuguesa que marcaram o modernismo, o neo-realismo e a arte contemporânea, e que viveram a Revolução dos Cravos na primeira pessoa: Álvaro Lapa, Albuquerque Mendes, Ângelo de Sousa, Cruzeiro Seixas, Graça Morais, Julião Sarmento, Júlio Resende, Lourdes Castro, Mário Cesariny, Paula Rego, entre muitos outros. Mosteiro de Ancede Centro Cultural, Baião > até 30 set, seg-dom 10h-18h > €5
- Abril Vermelho
Coletiva de vários artistas (Ângela Ferreiera, António Olaio, João Tabarra, Luísa Jacinto, Miguel Palma, Pedro Medeiros, entre outros) no Centro de Artes Visuais, em Coimbra, com obras desde o início dos anos 90 até aos dias de hoje. “Os artistas aqui apresentados pensam o mundo visualmente, interrogando-o. Do humor à crítica iconoclasta, do exercício rememorativo à desestruturação do real”, escreve o curador Miguel von Hafe Pérez. F.A. Centro de Artes Visuais, Pátio da Inquisição, 10, Coimbra > até 16 jun, ter-dom 14h-19h > grátis