A façanha foi conseguida por André Borschberg, que voou durante cinco dias consecutivos à volta do Mundo. A inovação foi que o avião, o Solar Impulse 2, é alimentado exclusivamente a energia solar e assim bate-se o recorde de um voo nestas condições, noticia a Cnet.
A operação de aterragem foi filmada e colocada em streaming online em direto. Esta etapa de quatro mil milhas é a oitava de 13 que estão planeadas e é considerada a mais perigosa, uma vez que não tinha qualquer zona de aterragem, no caso de algo correr mal. Nesta fase, o piloto conseguiu voar de Nagoya no Japão até ao Havai em cinco dias.
A oitava etapa significou um duro teste de resistência para Borschberg, que foi fazendo sestas de 20 minutos ao longo dos cinco dias em que manteve o avião no ar. «O que o André conseguiu é extraordinário da perspetiva de um piloto», disse Bertrand Piccard, que alterna a posição de piloto com André Piccard. O avião só pode levar uma pessoa a bordo de cada vez e a missão deve continuar agora para Nova Iorque, Europa e Dubai, completando a volta ao mundo.
O Solar Impulse 2 é feito de fibra de carbono, alimentado exclusivamente a energia solar e tem uma envergadura de 72 metros, maior que um Boeing 747, mas pesa apenas 2300 quilos.