Às 11 da manhã do dia 11 de Novembro de 2011 Garrett McNamara entrou para o Guiness Book of Records ao surfar uma onda de 24 metros na praia do Norte, na Nazaré. Pouco depois recebe um telefonema da Mercedes-Benz: “Queremos estar na água contigo. Vamos construir-te a melhor prancha do mundo para que sobrevivas.”
Foi o início de uma bonita amizade. A prancha é de cortiça portuguesa e McNamara não só continua vivo, como é embaixador da marca. É uma amizade que está para durar. Tem sido uma história de sobrevivência, de sustentabilidade e de união com a natureza. Uma história que, dez anos depois, continua a ser contada.
A Nazaré é hoje uma das muitas casas da marca alemã. É lá que está o Mercedes-EQ Lounge, um espaço que representa os valores de sustentabilidade da marca. Na sua construção foram utilizados materiais reciclados e provenientes da comunidade, como madeiras que já foram barcos, restos de cordas que deram à costa, sulipas (as travessas de madeira onde assentam os carris) das antigas linhas férreas do Oeste e, claro, a cortiça. Podia ser apenas um surfing lounge, mas é muito mais. É um microcosmos, um balão de ensaio daquilo que a Mercedes-Benz quer para o seu futuro e para o futuro do planeta. Um local privilegiado de comunhão com a natureza onde brotam novas ideias, e se desenvolvem sonhos e projectos. Um local construído a pensar no planeta, para pensar no planeta. Ou não fossem o mar, o céu e o horizonte os elementos que, desde os primórdios, mais inspiram o ser humano a chegar mais longe. A fazer mais e melhor.

Rumo ao carbono zero
No Mercedes-EQ Lounge tudo foi pensado para ter o menor impacto possível: o aquecimento interior é assegurado por uma salamandra e o das águas sanitárias, por painéis fotovoltaicos. E a água das zonas técnicas e da rega é proveniente de cada pingo de chuva. O projeto contempla ainda a instalação, no local, de uma estação biológica de tratamento das águas cinzentas produzidas pelo edifício. E, como é óbvio, quatro postos de carregamento para automóveis elétricos.
Este é o ponto de partida da Mercedes na viagem rumo à neutralidade carbónica. De todas as coisas que o surf já inspirou, esta é capaz de ser das mais promissoras. Foi aqui, neste retiro à beira-mar, que começou a tomar forma o sonho de uma frota sem pegada carbónica. O objetivo é que os veículos novos construídos pela Mercedes sejam neutros de CO2 até 2039: é o programa Ambition 2039.

Nascido na Nazaré, este sonho está agora a tomar forma na Factory 56, em Sindelfingen, no Sul da Alemanha – a primeira unidade de uma da nova geração de fábricas da Mercedes-Benz, onde a eficiência, a integração digital e a sustentabilidade estão em simbiose perfeita. A partir de 2022, todas as fábricas situadas na Europa utilizarão energia renovável para atingirem emissões neutras de CO2.
Com um inovador sistema fotovoltaico, uma rede de distribuição de energia de corrente contínua e sistemas de armazenamento que utilizam baterias reutilizadas de veículos, a Factory 56 é um exemplo do que a Mercedes-Benz criou ao passar da teoria à prática da sustentabilidade. Mas o futuro, tal como a ambição, não chega só em 2039 – já está aí, a rolar nas estradas. O mais recente modelo elétrico da marca, o EQE, uma limusine desportiva, foi apresentado em Munique em Setembro e chegará ao mercado em 2022. Uns meses antes foi altura de dar a conhecer o EQS, o porta-estandarte elétrico da Mercedes-Benz que, com uma autonomia de 770 km, quase dá para fazer os 832 km da costa atlântica portuguesa sem ter de recarregar uma única vez. Mas há também o EQA, o novo SUV elétrico com 426 km de autonomia, e o EQC, que tem cerca de 100 componentes feitos de matérias-primas recicláveis. A perspetiva da marca é que, com estes modelos, mais de 50% das vendas até 2030 passem a dizer respeito a automóveis elétricos ou plug-in (modelos que aliam a energia eléctrica aos motores de combustão).

O poder de uma Superbrand
O programa Ambition 2039 representa um investimento de mais de dez mil milhões de euros na expansão da gama de elétricos, além de um montante adicional de mil milhões de euros a serem aplicados na produção de baterias. Todo este esforço de inovação e investimento no futuro do planeta não passa despercebido aos consumidores. Não é por acaso que a Mercedes-Benz está em oitavo lugar no ranking “Melhores Marcas Globais 2021”, publicado pela consultora norte-americana Interbrand, posição que ocupa desde 2018, com o valor da marca a subir 3% desde 2020 para 50.866 mil milhões de dólares (cerca de 44 mil milhões de euros). A Mercedes-Benz é, de resto, a única marca europeia presente no top 10 deste ranking e mantém a sua posição como a marca de automóveis de luxo mais valiosa do mundo pelo sexto ano consecutivo.
Também em Portugal o foco está em cima da Mercedes-Benz: a marca acaba de ser nomeada uma Superbrand em 2021. Um selo de qualidade atribuído pela Superbrands, uma organização internacional independente que se dedica à identificação e promoção de marcas de excelência em 89 países. Os critérios de seleção são similares entre países, sendo o objetivo do programa identificar as marcas que, em cada mercado, estão a atuar de forma destacada dos concorrentes na sua área de negócio.
Para quem ainda acredita que a sustentabilidade é uma batalha perdida, demasiado dispendiosa para ser vencida, está aqui a Mercedes-Benz a provar o contrário. O esforço, o empenho e a inovação são sempre recompensados. Assim na terra, como no mar.