Viriato Soromenho – Marques

Crónicas

O paradoxo de Fermi e a nossa doença mortal

Para Fermi, o paradoxo residiria no contraste entre a quase infinita probabilidade da existência de vida tecnologicamente exuberante, dada a imensa escala do universo, e a nulidade de provas empíricas da sua realidade

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Do planeta imaginário para a terra real

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Pensar a guerra nuclear: o outro fim da história

“As armas nucleares exigiram a produção, nos limites da (des)razão, de um novo conceito de estratégia bélica capaz de conviver com o gigantesco paradoxo (...) de conduzir ao absurdo de uma guerra que terminaria só com derrotados, mergulhados nos escombros de uma destruição mútua assegurada”, sublinha o nosso colunista no momento dramático em que o tema volta a estar na ordem do dia

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A lição esquecida da Guerra Fria

Ecologia, a crónica de Viriato Soromenho-Marques

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Órfãos de futuro

Ecologia, a coluna de Viriato Soromenho-Marques

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Basta olhar em volta

A seu modo Não Olhem para Cima é uma reflexão sobre a fase terminal da era do niilismo em que há muito entrámos. Cuja porta de saída nos obriga a pensar se alguma vez a liberdade humana foi algo mais do que uma ilusão

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Tiago Pitta e Cunha, O futuro comum navega nos oceanos

Acaba de receber um dos mais prestigiados galardões portugueses, destinado a distinguir personalidades do mundo das artes, das ciências, das letras, da cultura em geral. Especialista em temas de mar, a sua muito assinalável carreira e atividade nesse domínio, a nível nacional e internacional, aqui apresentada, analisada e destacada

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Portugal 2060: conjeturas e (in) certezas

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Glasgow e o regresso de Schopenhauer

"As expectativas negativas foram cumpridas. A tentativa de encontrar um código de conduta que fizesse o Acordo de Paris ser algo mais do que uma reunião de países que fazem promessas mútuas que podem não cumprir sem consequências, falhou". Viriato Soromenho-Marques faz um balanço da Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, COP 26.

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Nem as abelhas escapam

Se as abelhas morrerem, a fome regressará em proporções bíblicas. Com democracias desvitalizadas e venais, estamos quase tão desprotegidos como os generosos insetos

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Economia de miséria, miséria de economia

“Será possível combater simultaneamente a pobreza e proteger a qualidade ambiental através do crescimento económico?”

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Ecologia: Morder a segunda maçã-de-adão

Mordemos a maçã dos combustíveis fósseis, que nos deram asas durante algum tempo, até começarmos a cair por terra

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Salteadores da terra e do céu

As viagens espaciais dos super-ricos são uma das modalidades mais ofensivas de desprezo pela Terra e de ódio à humanidade sofredora

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Os loteadores de futuro

Os cartazes da manifestação em Setúbal 8 Jornal de Letras
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Sinais do futuro próximo

Uma das mudanças mais sensíveis na psicologia coletiva da contemporaneidade reside na representação do futuro. Até há escassas décadas ele era antecipado com entusiasmo, como um lugar mais exaltante para habitar, como uma paleta exibindo cores suficientes para satisfazer todos os gostos estéticos e perfis de felicidade reais e imaginários. Hoje, o futuro manifesta-se no rosto ameaçador das suas arremetidas prematuras

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O Business Plan do niilismo ecológico

Há algo de profundamente patológico na noosfera, ou dito de outro mundo, na constelação de representações culturais do mundo contemporâneo sobre a sua própria agonia. Quarenta anos de neoliberalismo planetário debilitaram gravemente a política como horizonte de escolha e liberdade. Se no final da II Guerra Mundial, o nome dos grandes estadistas preenchia o imaginário coletivo, sendo daí que surgia a capacidade de inovação na engenharia social (estado social), na economia (o capitalismo regulado) na diplomacia (as Nações Unidas como muralha contra novas guerras de aniquilação), hoje os políticos que chegam ao conhecimento público têm de imitar as “estrelas” do reality show.

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O otimismo como disciplina atlética

Uma das maneiras mais rigorosas de dividir os habitantes do nosso mundo hodierno será entre aqueles (ainda poucos) que já sabem que vivemos na época existencialmente mais decisiva da história da humanidade, e os outros (a gigantesca maioria), que desconhecem ou subestimam esse facto bruto e incontornável

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Quando Teseu se rendeu ao Minotauro

A nossa atual fase é particularmente nauseante. Estamos reduzidos a uma desordem mundial, governada por uma classe alfa que não dá a cara. Governa pelos seus funcionários, na maioria dos casos, eleitos democraticamente. Uma classe dominante, tão super-rica quanto medíocre. Inculta e desprovida de um resquício de desprendimento ou grandeza

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O ponto cego da nossa modernidade

Pondo em causa a arrogância da tecnociência, o nosso colunista afirma que “a humanidade se encontre encerrada e paralisada devido a mais um invisível coronavírus, é não só um destronar do otimismo (…) mas também um desabar das fantasias acerca de um futuro digital para a condição humana que tantos partilham”

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Vencer a Guerra pelo Futuro

Esta é a grande oportunidade de operar uma verdadeira “destruição criadora” ecologicamente orientada e recuperar o controlo sobre sectores importantes como a TAP e a ANA

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Por uma nova ‘habitação da Terra’

A pandemia do novo corona vírus, o Covid 19, globalizou-se, já infetou milhões de pessoas, vitimou dezenas de milhares, constitui um pesadelo, sem fim certo à vista, a semear medo e morte, de muito dramáticas consequências, mormente económicas e no tecido social. Face a tudo isto, o que vai acontecer, a vários níveis, o que vai - deve - mudar para termos futuro? Um ensaio do filósofo e colunista do JL