O homem mais rico do mundo já escolheu quem é que quer colocar no lugar mais poderoso do mundo. E decidiu ocupar-se pessoalmente dessa tarefa: Elon Musk não só já doou, nos últimos meses, mais de 75 milhões de dólares para a campanha de Donald Trump, como iniciou presencialmente, na última madrugada, uma série de eventos públicos, a solo, para tentar cativar eleitores para o candidato republicano.
Num país com 345 milhões de habitantes e com cerca de 170 milhões de eleitores registados em 50 estados, a eleição do Presidente não está, como noutras eleições por esse mundo fora, dependente do voto popular. Na América, um candidato pode ser eleito para a Casa Branca mesmo que tenha obtido menos votos que o seu adversário – como sucedeu, aliás, com Trump, em 2016. O importante é, isso sim, alcançar a maioria dos votos no Colégio Eleitoral. O que, no caso atual, tendo em conta a profunda polarização do país, a vitória de Trump ou de Kamala está dependente do resultado que obtiverem em meia dúzia de estados, onde o resultado é hoje, à luz das sondagens, ainda imprevisível.
A Pensilvânia, onde Trump sofreu, em julho, o atentado que virou a campanha eleitoral, é agora o atual campo de batalha de Elon Musk.
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