O encontro durou 20 minutos. Uma coisa era certa: Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos, dois adeptos do FC do Porto, não iriam ver o jogo juntos (2.ª jornada da Liga Europa, no Dragão, contra o Manchester United). Quando Pedro Nuno Santos anunciou que não faria nenhuma declaração, para já, ter-se-á pensado que pretendia ver o futebol descansado, evitando falar ao País num momento em que o País estava distraído… com o futebol. Luís Montenegro anunciou que faria uma declaração às 19 e 30, meia hora antes, portanto de o grande desafio começar. Mas acabou por transferir a intervenção para as 20 horas, apostando nos telejornais em canal aberto. E a “proposta irrecusável” que saiu dali foi, no mínimo, surpreendente: acolhimento das medidas do PS relacionadas com a Habitação e o SNS; redução do IRC – passa para 1%, em vez de 2%, com um impacto de 330 milhões de euros em vez dos 500 milhões previstos anteriormente; acolhimento da proposta do PS de diferenciar as empresas que apostem na valorização dos salários e no investimento. No IRS jovem, há uma forte modelação da medida anteriormente proposta, aproximando-a da redução que o próprio PS previa no seu programa eleitoral, sem distinção entre licenciados e não licenciados e alargando a medida a todos os jovens
Este artigo é exclusivo para assinantes. Para continuar a ler, clique aqui