Descidas de 42 mil votos no Minho, de 10 mil em Trás os Montes, além de outros 15 mil no Alentejo, que se somam aos menos 12 mil em Faro e à evaporação de 14 mil em Santarém e de 15 mil em Coimbra. Ao olharmos para os resultados eleitorais, nem sequer é preciso contar as perdas nos grandes círculos de Lisboa, Porto e Setúbal para se ter uma ideia do tamanho da derrota do Partido Socialista. Em apenas um ano, sob a liderança de Pedro Nuno Santos, o PS perdeu um total de 365 507 votos e de 19 deputados.
E o partido que há apenas dois anos, com António Costa, tinha alcançado a maioria absoluta e “pintado” de rosa quase todo o mapa eleitoral, agora só conseguiu vencer num distrito: Évora.
Eis os números dos votos perdidos pelo PS, distrito a distrito, em relação às eleições de 2024:
Viana do Castelo: -9844 (de 2 para 1 deputado)
Braga: -31 570 (de 6 para 5 deputados)
Vila Real: -6 664 (de 2 para 1 deputado)
Bragança: -3742 (manteve 1 deputado)
Viseu: -12 867 (de 3 para 2 deputados)
Guarda: -5583 (manteve 1 deputado)
Porto: -74 291 (de 13 para 11 deputados)
Aveiro: -27 338 (de 5 para 4 deputados)
Coimbra: -15 738 (de 4 para 3 deputados)
Castelo Branco: -7301 (de 2 para 1 deputado)
Leiria: -11 214 (de 3 para 2 deputados)
Santarém: –14 370 (de 3 para 2 deputados)
Lisboa: -64 346 (de 15 para 12 deputados)
Setúbal: -34 487 (de 7 para 5 deputados)
Portalegre: -4533 (manteve 1 deputado)
Évora: -5693 (manteve 1 deputado)
Beja: -4872 (manteve 1 deputado)
Faro: – 12 830 (de 3 para 2 deputados)
Açores: -7205 (de 2 para 1 deputado)
Madeira: -11019 (de 2 para 1 deputado)
Em todos os distritos, o Chega aumentou a sua votação e a AD só não o conseguiu nos Açores (onde teve menos 5464 votos, embora tenha conseguido eleger mais um deputado do que em 2024).