Kanye West saiu derrotado das eleições americanas, o destino mais comum entre os candidatos independentes. Ao todo, conseguiu pouco mais de 60 mil votos, com o Tennessee a liderar a contagem: neste Estado, convenceu cerca de 10 mil pessoas. Mas vai voltar.
“Deus é tão bom. Hoje estou a votar pela primeira vez na minha vida para o presidente dos Estados Unidos e é para alguém em quem realmente confio… em mim”, dizia Kanye West no dia das eleições, através do Twitter – rede social que utilizou com mais frequência para a sua “campanha” presidencial. Foi nesta plataforma que documentou a ida às urnas e a escrita de “Kanye West” no papel de voto, já que o seu nome constava nos boletins de apenas 12 Estados devido a atrasos na formalização como candidato.
Foi no feriado da Independência, 4 de julho, que o artista anunciou a candidatura à Casa Branca. “Vamos ver se a nomeação é em 2020 ou em 2024 – porque Deus nomeia o presidente. Se eu vencer em 2020, então será a designação de Deus. Se eu vencer em 2024, então essa foi a designação de Deus”, dizia. Deus esteve presente durante toda a campanha eleitoral, desde o aborto aos impostos, como retrata a revista Forbes.
A corrida é entre os democratas e republicanos, mas há mais gente a concorrer para o cargo. Depois de Biden e Trump, o pódio é ocupado por Jo Jorgensen, candidata pelo Partido Libertário, e por Howie Hawkins, pelo Partido Verde. Ambos representam 1,4% dos votos americanos. Kanye West surge mais abaixo, mas sem a esperança fraturada: foi também através do Twitter que já fez crer entre os internautas que vai voltar a concorrer para presidente nas próximas eleições. Com o mapa eleitoral como papel de fundo, o rapper escreveu “KANYE 2024”.