Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Cofina recorda que, em 08 de novembro passado, comunicou a concretização da venda da totalidade das ações representativas do capital social e dos direitos de voto da Cofina Media à proposta de elementos da equipa de gestão da Cofina Media, quadros da mesma, e de um conjuntode investidores da sociedade veículo Expressão Livre.
Esta última cedeu a sua posição contratual no contrato de compra e venda de ações celebrado no contexto da transação à Expressão Livre II SGPS, que comprou a titularidade das ações da Cofina Media.
“Em resultado da concretização da transação de venda, foi apurada com referência a 31 de dezembro de 2023 uma mais-valia ao nível das demonstrações financeiras consolidadas da Cofina SGPS, atendendo ao preço, aos custos associados à transação, e aos ativos líquidos da subsidiária Cofina Media, no montante de oito milhões de euros, a qual é apresentada na rubrica ‘resultado depois de impostos das operações descontinuadas'”, lê-se no documento.
De acordo com a IFRS 5, todas as operações da Cofina Media e sua subsidiária até à data da transação foram apresentadas na rubrica ‘resultado depois de impostos das operações descontinuadas’ da demonstração consolidada dos resultados.
“Desta forma, os resultados das operações descontinuadas de 2023, até à data da transação, totalizavam o montante de quatro milhões de euros, tendo também sido reexpressa a informação relativa ao exercício fundo em 31 de dezembro de 2022”, adianta a Cofina.
Tendo em conta que as transações entre operações continuadas e operações descontinuadas, essencialmente, a prestação de serviços corporativos, não vão continuar após a transação de venda, foram eleiminados os rendimentos e os gastos nas operações continuadas.
“É entendimento do grupo que a presente divulgação é aquela que melhor representa a atividade das operações continuadas após a transação de venda”, salienta.
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