O presidente da Associação de Energias Renováveis (APREN), António Sá da Costa, defende que “há espaço para mais projetos de energia eólica em Portugal”, considerando que congelar a atribuição de novas licenças vai sair caro ao país.
“Devíamos, neste período, abrandar [o investimento em eólicas], subir com um ritmo mais lento, mas o que se está a fazer é parar”, criticou Sá da Costa, considerando que assim se “está a matar o único setor da economia portuguesa que funcionava bem”.
Em entrevista à Lusa, o presidente da APREN admitiu que, nos últimos dois anos, o consumo de eletricidade baixou em Portugal, mas, alertou, que as estatísticas revelam que, depois de uma quebra, a retoma acontece duas vezes mais depressa.