As maiores exposições mundiais de relojoaria têm lugar sempre no primeiro quartel do ano – começando com o seleto Salon International de la Haute Horlogerie (SIHH), o Geneva Time Exhibition e demais apresentações paralelas na Cidade de Calvino para depois, no final do trimestre, todos os caminhos irem dar à babilónica feira de Baselworld nas margens do Reno.
As tendências preconizadas pelas mais representativas marcas da indústria mantêm as linhas mestras vindas do ano anterior, com uma distinção mais clara entre os modelos clássicos e os mais desportivos.
Por um lado, confirma-se o retorno a tamanhos masculinos menores e mais finos, mas com a novidade recente de os mostradores em guilloché tão em voga na década de 90 estarem de novo na moda; a preparação antecipada das coleções em tempo de crise e o piscar de olho ao emergente mercado chinês ainda muito pendente para relógios elegantes influíram decisivamente numa tendência que também inclui a febre pelas reinterpretações históricas de modelos do passado. Por outro lado, os relógios desportivos continuam a ser declinados em cores escurecidas e materiais de ponta. Sem esquecer as complicações mecânicas de todo o tipo, das mais simples às mais sofisticadas.
Veja aqui a seleção de relógios feita pela equipa da Espiral do Tempo