Começamos com uma confissão: há muito tempo que não ficámos tão cativados por algo tecnologicamente inovador na redação. Sem darmos conta, acabámos por reunir um grupo de pessoas a exclamar ‘uau’ à medida que o ecrã do Flex passava de plano para curvo e vice-versa. Por mais atributos que esta TV tenha, e tem muitos, é o facto do painel OLED de 42 polegadas ser dobrável que marca toda a diferença. E que, conjugado com as funcionalidades de gaming que possui, faz com que não seja só um televisor como também um monitor de jogos. Como é que a LG consegue este feito? É o que vamos analisar.
Para começar, a Flex LX3 conta com uma estrutura imponente. É metálica, robusta e pesada, sendo que a base de suporte tem uma pegada considerável. Adjetivos que podemos replicar para o mecanismo que permite fazer dobrar o ecrã e para a traseira que o sustenta, que até faz lembrar um daqueles PCs portáteis em formato de mochila que ‘vestimos’ quando jogamos num espaço de realidade virtual como o Zero Latency. A traseira possui duas tampas de plástico que servem para ocultar as portas referentes à conectividade e os respetivos cabos que daí derivam. É uma solução inteligente para conferir um ar de maior elegância à TV, embora acabe por ser pouco prático se for daquelas pessoas que precisa de mexer no HDMI ou USB com alguma frequência.