É uma liderança que não deixa margem para dúvidas: a Samsung vendeu 316 mil smartphones em Portugal no primeiro trimestre do ano, alcançando uma quota de mercado de 47%. Ou seja, quase metade dos smartphones vendidos no mercado português são da marca sul-coreana. Na segunda posição surge a Xiaomi com 146,8 mil unidades vendidas, o que lhe dá uma quota de mercado de 22%.
Já o terceiro lugar é ocupado pela Apple, que vendeu 110 mil iPhone entre janeiro e março, garantindo uma quota de mercado de 16%.
As três marcas aumentaram as vendas em comparação com o primeiro trimestre de 2021 (que coincidiu com uma fase de confinamento em Portugal): a Samsung ganhou sete pontos percentuais, a Xiaomi ‘saltou’ 14 pontos percentuais (foi a marca que mais cresceu) e a Apple subiu dois pontos percentuais.
Os valores foram partilhados por Francisco Jerónimo, vice-presidente para a área de dispositivos, dados e analítica da empresa de análise de mercado IDC.
O desempenho da Samsung, Xiaomi e Apple ajudou a puxar pelo mercado de smartphones em Portugal, que registou uma subida significativa – as vendas aumentaram 21%. Nos primeiros três meses do ano foram vendidos 680 mil smartphones no mercado português.
Segundo o analista, a Apple e a Samsung já representam quase dois-terços (63%) das vendas em Portugal e juntas são responsáveis por 76% da faturação gerada por este segmento de mercado. O preço médio de venda de um smartphone subiu 9%, estando agora situado nos 358 euros por dispositivo.
Na tabela de vendas, a quarta posição é ocupada pela TCL e a quinta posição pela Oppo. Ambas as marcas registaram quebras nas vendas em comparação com o primeiro trimestre de 2021: a Alcatel caiu de 91 mil de unidades para 39 mil e a Oppo baixou de 44 mil para 36 mil unidades.
Já as restantes marcas que compõem o mercado português de smartphones – como são exemplos a Huawei, a Asus ou a Motorola, entre outras – viram o seu peso combinado sofrer uma quebra. As vendas das marcas fora do ‘top 5’ baixaram de 79 mil para 31 mil unidades e representam agora cerca de 5% dos equipamentos vendidos em Portugal, quando no primeiro trimestre de 2021 esse valor era de 14%.