Uma funcionária da Google relatou que em 2013 Andy Rubin a teria forçado a fazer sexo oral. Um ano depois, aquele que ficou conhecido por “pai do Android” saiu da empresa, recebendo elogios do outro co-fundador da Google. Fontes anónimas confirmaram ao New York Times que a Google soube da denúncia da funcionária antes da saída de Rubin e que investigou o assunto, tendo considerado a acusação como credível.
Um porta-voz de Andy Rubin reagiu dizendo que qualquer relação que Rubin possa ter tido durante a sua permanência na Google foi consensual, que a sua saída da gigante foi uma decisão sua e que este nunca terá sido chamado à atenção sobre qualquer incidente deste género, noticia a Cnet.
Sundar Pichai, atual CEO da Google, e Eileen Naughton, vice-presidente da empresa, reagiram por escrito dizendo que se tratava de uma notícia «difícil de ler», realçando que a empresa já despediu 48 pessoas nos últimos tempos sem qualquer indemnização e que a Google quer fornecer um «ambiente de trabalho seguro e inclusivo». Por último, estes responsáveis lembram ainda que foi adotada uma postura especialmente rígida para lidar com condutas impróprias por pessoas em posições de autoridade.
A notícia original cita fontes anónimas, dizendo que a informação da acusação já era conhecida na altura da saída de Rubin e que esta saída terá sido uma exigência de Larry Page.