Ana Catarina Mesquita

Professora e investigadora na área da língua e educação
Docente no Instituto Politécnico do Porto e investigadora na área da língua e educação
Opinião

Aulas de 90 minutos e outras coisas do arco da velha na educação em Portugal

O facto é que não podemos exigir aos nossos alunos que fiquem 90 minutos a ouvir o professor com concentração. Quem é que consegue acreditar que tal é possível? A opinião de Ana Catarina Mesquita

Manuais escolares gratuitos do 1º ao 4º ano
Opinião

Manuais grátis? Afinal, nem tanto…

Como pode um aluno acreditar que o trabalho que cria e desenvolve é valorizado se o mesmo tem de ser apagado no final do ano letivo? É assim que pretendemos fomentar a afetividade dos alunos com as disciplinas?

Opinião

Os jovens e as "raízes de alegria": o que significam as palavras do Papa Francisco?

Num mundo cada vez mais frio e desumano, em que parecem prevalecer objetivos financeiros, em detrimento da luta pelos direitos humanos, parece-me fundamental que criemos nos nossos jovens estas “raízes de alegria”, ou seja, que estejam atentos àqueles que os rodeiam e possam ajudar quem deles precisa

Opinião

Marcelo e os professores: mais um balde de água fria?

Mesmo no plano internacional, ficamos muito mal na fotografia, como um país que coloca a educação em segundo plano e que desconsidera desta forma a classe docente

Opinião

Educação para a cidadania: que lugar deve ocupar nas escolas?

É uma disciplina que visa contribuir para a formação de indivíduos responsáveis, solidários, que conhecem e exercem os seus direitos e deveres, respeitando os outros e vivendo num espírito democrático. Contudo, algo está a falhar, porque no momento em que vemos bullying, discriminação, intolerância e desvalorização perante a diferença

Opinião

Baixar as habilitações para a docência: mais uma machadada na educação em Portugal

Será tão difícil de perceber que afundar a educação é colocar em causa o futuro de uma nação inteira? O que esperarmos daqui para a frente se, nas nossas escolas, tivermos professores sem vocação e sem habilitação adequada?

Opinião

Opinião só se dá a quem a pede: não se mete o bedelho na educação alheia!

Deixemo-nos de comprar a ideia que nos tentam vender de que a culpa é dos pais que não sabem lidar com os filhos e que uma birra é sempre uma demonstração de alguma coisa profunda. Uma birra, às vezes, é só uma birra

Opinião

De pequenino é que se educa o menino: o respeito aprende-se, primeiramente, em casa

Como consegue um professor que um aluno mude determinado comportamento desrespeitoso se, em casa, esse mesmo aluno ouve que o professor não tem razão?

Como a greve dos professores pode afetar as avaliações dos alunos
Opinião

Um ano letivo em que perderam gregos e troianos: o que esperar do próximo?

Ninguém saiu a ganhar da luta que se travou na arena escolar durante este ano letivo: nem gregos nem troianos venceram. Aliás, todos perderam

Opinião

As escolas medem-se em rankings?

Pergunto: uma escola com alunos provenientes de um meio complicado, com menos acesso à informação, à tecnologia, a transportes, a apoios, entre muitos outros fatores, mas na qual se trabalha diariamente para que esses alunos ultrapassem as barreiras que os envolvem e tenham acesso à educação, salvando-os, muitas vezes, da marginalidade, tem menos valor do que uma outra cuja média de exames é superior?

Opinião

Os exames são um bicho de sete cabeças? 6 dicas essenciais para os estudantes

A especialista em Educação Ana Catarina Mesquita deixa um conjunto de dicas que podem fazer a diferença quando chega a hora de os estudantes mostrarem o que sabem nos exames

Opinião

Bons professores não destroem os sonhos dos seus alunos. A opinião de uma especialista em Educação

Não basta criticar um trabalho, sendo também crucial o professor escolher a melhor forma de o fazer, porque, caso isso não aconteça, pode fazer com que um aluno coloque de lado uma disciplina ou unidade curricular, podendo mesmo ganhar mesmo aversão à mesma

Opinião

Quadros de honra "para inglês ver". A opinião de uma especialista em Educação

A diminuição da exigência a que assistimos diariamente no ensino público conduz a situações, no mínimo caricatas, em que, em algumas turmas, chegamos a ter metade dos alunos no quadro de honra. Como é isto possível, pergunto-me? Temos 15 Einsteins numa turma e os outros 10 são os falhados?

Opinião

O que aprendemos na escola tem de ter utilidade imediata?

Estamos habituados a consumir informação para resolver problemas com que nos vamos deparando: comemos para matar a fome, pesquisamos um vídeo no Youtube para sabermos como consertar algo em casa, compramos roupa porque a que temos já está muito usada ou porque queremos apresentar um estilo mais atrativo, vamos ao médico porque estamos doentes

Opinião

Professores com espartilhos e alunos que são apenas números. A falácia que vivemos hoje

Deixemos os professores trabalharem sem espartilhos e, acima de tudo, valorizemos o seu trabalho e o dos alunos que todos os dias se esforçam para aprender

Opinião

Porque o atual modelo de educação é obsoleto e as alternativas realistas

Quando um professor diz a um aluno “Se não estudares, vais ter negativa”, o que significa isto na verdade? Atrevo-me a considerar que “absolutamente nada”

Opinião

Mães com super poderes

Quem mexe com um filho, mexe com os nossos instintos mais profundos, tendo sido gerado ou não dentro de nós, porque o nosso amor por aquele ser sobrepõe-se a tudo o resto que sentimos ou que pensávamos priorizar

Opinião

Há vida para além da maternidade. É preciso fazer um desenho?

Já é altura de se parar de pensar que uma mulher, a partir do momento em que se torna mãe, deve agir segundo o que a sociedade espera de si

Opinião

Porque a luta pela educação é uma luta de todos

Os professores não são uns “esquisitinhos” que não aceitam coisa nenhuma, nem sequer se estão a “armar em difíceis”, como alguns afirmam. O que pedem é apenas e tão somente aquilo que lhes foi sendo retirado ao longo das últimas décadas: respeito e dignidade!

Opinião

A morte lenta da escola pública

Os professores foram transformados em máquinas de cumprir programas e de preenchimento de papéis e outras burocracias. Os programas tornaram-se gigantes e pouco motivadores. O tempo começou a escassear. Não há tempo para o convívio, porque os exames se aproximam e tem de se garantir um excelente resultado para se conseguir entrar nos cursos que restam com garantia de empregabilidade em Portugal. Os sorrisos diminuíram, as gargalhadas tornaram-se mais escassas. Os olhos dos professores e dos alunos deixaram de brilhar…

Opinião

O que queres ser quando fores grande?

Os jovens de hoje já não sentem a liberdade de outrora. Sentem que muitas das profissões com que tanto sonharam deixaram de ser opção, pela falta de empregabilidade, pelo salário tão baixo, ou porque a tecnologia, a longo prazo, pode substituir postos de trabalho