Quando se pode brincar com as tristezas e as tragédias? Onde se situam os limites do humor? Há muito, muito tempo, em 1986, depois da explosão do vaivém Challenger, que levava sete tripulantes a bordo, a piada mais popular do momento era: “O que significa NASA? Necessitamos Agora de Sete Astronautas”. Tinham passado pouco mais de 15 dias sobre a tragédia quando surgiram as primeiras graçolas. Quando a princesa Diana morreu, em 1997, o período de nojo já foi mais curto: para quem não se lembra, uma das mais populares era “se a Princesa Diana estivesse viva o que estaria a fazer neste momento? A dar pontapés no caixão!” Já depois dos ataques às Torres Gémeas, no 11 de Setembro de 2001, esse intervalo foi muito mais longo. Já tinham passado uns anos quando um jogo parodiava o atentado, fazendo voar aviões entre peças que pareciam as torres cortadas ao meio, ao estilo Angry Birds, mas não se tornou foi tão popular como se poderia esperar.
Há ainda um outro tipo de registo, sempre que aparece uma doença nova a causar medo generalizado – que é aquele de lembrar a lista imensa das pragas e epidemias que ameaçaram a humanidade ao longo dos tempos. Olhemos só para os últimos anos: há um ano, temia-se o reaparecimento em massa do sarampo. A legionella, essa, voltara a instigar o medo em 2018. O Zika era o vírus do momento em 2016 e o Ébola a grande ameaça em 2013. A peste suína africana e também a gripe A seriam responsáveis por outra epidemia de medo em 2009. O vírus do Nilo fez uma série de outros estragos em 2004. A SARS dera os primeiros sinais ainda em 2002…
Dizia Freud que “o humor é a maior manifestação dos mecanismos de adaptação do indivíduo”, como quem diz, é uma maneira de resolver o conflito interno e a ansiedade – concordava recentemente o neurocientista Scott Weems em seu livro “Ha! A Ciência do Humor”. E os portugueses não fogem a esta regra. Há um ano, respondiam com graça possível à crise dos combustíveis: “Troco bidão de gasóleo por casa de praia”…
Agora, a provar que o humor não tem limites, há agora um revisto e aumentado rol de piadas a circular desde o início do surto deste novo coronavírus. Assim sendo, considerámos que já era tempo de atualizar a lista das piadas secas, de há uns dias, com mais ou menos pitada de humor negro.
A piada futebolística:
A piada machista:
O humor à espanhola:
Entrentato, no frigorífico:
Agora uma especial para quem não gosta muito de andar de avião:
À italiana:
Ao estilo das redes sociais:
Em tempos de Carnaval
O filme de terror mais curto do mundo:
No cabeleireiro:
Ao mesmo tempo que lidamos com o facto de termos de aprender uma nova forma de nos cumprimentar:
E por fim, aquele que é o melhor remédio, confirmado pelas autoridades de saúde: