A área ardida em Portugal continental, nos incêndios de setembro, foi superior a 124 mil hectares. Os fogos provocaram sete mortos e mais de 170 feridos, devolvendo à memória a tragédia de 2017. O que voltou a falhar?
O primeiro-ministro Luís Montenegro incumbiu-me de coordenar no terreno o apoio às vítimas destes incêndios. Não estive envolvido nas operações de combate aos fogos, não estou a investigar causas. A minha missão é, simplesmente, apoiar quem foi diretamente afetado pelos incêndios. O que posso dizer, neste momento, é que senti a emergência de dar respostas a pessoas que ficaram privadas de tudo ou de quase tudo. É esta a prioridade: resolver o problema de quem precisa, com a ajuda, em primeiro lugar, das câmaras municipais e, depois, do Governo.
E em que fase é que o processo se encontra?
Para já, está a decorrer o levantamento e a quantificação dos prejuízos, para, muito rapidamente, podermos definir e aprovar os apoios para cada uma das situações. O que é preciso é fazer chegar, de facto, os apoios às pessoas necessitadas. Essa é que é a parte difícil.