Margarida Vaqueiro Lopes
Os jovens que não conseguem ler um livro
Há cerca de uma semana entrei numa livraria e ouvi uma jovem dizer a dois colegas, com quem estava a olhar para as estantes coloridas: “Eu odeio ler. Nunca li um livro inteiro. Tenho lá tempo para isso!” Lembro-me de que parei, surpreendida com a afirmação, e estive quase para lhe perguntar com que tarefas tão intensivas ocupava os dias
Por um jornalismo menos ofegante
É muito bom ver um Governo comprometido, finalmente, com medidas concretas. Mas temo que, se não houver rapidamente um esforço mais musculado, sobrem poucos meios para defender a Democracia daqui a muito pouco tempo
"Só há Liberdade a sério quando houver..."
Não sei se estas medidas são boas. Mas sei que são medidas necessárias e concretas para resolver um problema que já não devia existir. Se a alternativa a um professor inexperiente é haver alunos sem aulas, que tenham um inexperiente – há de ganhar experiência!
Quem pode pagar férias em Portugal?
Quando é que deixámos de ter direito a aproveitar aquilo que o nosso pequeno retângulo à beira-mar plantado tem de melhor? E até quando vai durar esta cegueira de governantes e de empresários em relação ao seu contributo para o aumento de uma desigualdade que tanto criticamos noutras nações pelo mundo fora?
Bem-vindos ao passado
Não me parece possível que em pleno século XXI continuemos a proteger criminosos, colocando as mulheres em lugares de ainda maior vulnerabilidade. A bandeira “pró-vida” tem servido para muita maluquice, mas não pode continuar a proteger quem só defende determinadas vidas. E continuar a vitimizar as mulheres num retrocesso brutal do que seria a sua dignidade. Eu não quero acreditar que uma coisa deste género pudesse acontecer em Portugal. Mas a verdade é que também não diria que ia acontecer no Brasil, e aqui estamos. No ano da graça de 2024
Somos todos ingénuos?
Nas linhas seguintes, Siri admite que talvez seja ingenuidade pensar que é possível pedir gentileza, respeito e amor no mundo atual, onde as redes sociais é que ditam o ritmo dos acontecimentos. Mas lembra que não foi a tecnologia que noticiou a morte de Auster: foram pessoas. De carne e osso, a quem poderia ter acontecido o mesmo
Liberdade de imprensa perigosamente perto do “ponto de rutura”
Não chega os jornalistas fazerem bem o seu trabalho; é preciso que governantes, sociedade civil e autoridades regulatórias estejam cientes do que se perde quando a Imprensa livre desaparece
Portugal está mais inseguro?
O que importa é perceber como combatemos a criminalidade (que tal uma Justiça mais célere?), a desinformação (a aposta na Educação é sempre uma boa ideia) e, acima de tudo, os discursos de ódio
Menos escola, mais pobreza
É ideia generalizada que o facto de os filhos estudarem mais do que os pais lhes permite subir no elevador social. No entanto, o que as evidências – e dados como os agora revelados – mostram é que ter mais escolaridade não chega
“O que é que não funciona?”
Ora então, Pedro Nuno Santos, o que é que, em Portugal, não funciona? Por exemplo, o SNS, que o PS afirma não estar em colapso. As notas de Margarida Vaqueiro Lopes
Cara empresa: Demito-me!
Milhões de trabalhadores estão a despedir-se em todo o mundo em busca de um emprego que não lhes retire a flexibilidade e o tempo que ganharam em época de pandemia. Bem-vindos à “Great Resignation”