Numa manhã quente de verão, Júnior Joana e Gão decidiram ir sozinhos dar um passeio no pequeno barco de madeira de carvalho da família. O mar estava calmo, límpido e sem ondulação
Estavam a saborear a merenda feita pela avó, quando o céu começou a escurecer e o mar embraveceu. Mal deram por si, estavam no meio de uma enorme tempestade. Ao tentarem remar contra a corrente e dirigirem-se para terra, embateram numa rocha e uma onda levou-lhes os remos. Estavam, então, à deriva.
– Joana, estou assustado! Quero voltar para casa!-exclamou o Júnior.
– Não te preocupes, conseguiremos sair desta situação – acalmou-o Joana, embora também estivesse assustada com o que se estava a passar.
A certa altura, a tempestade amainou e avistaram, ao longe, um leão-marinho acompanhado das suas crias.
– Júnior, olha ali um leão-marinho! Será que ele nos poderá ajudar?
Júnior e Joana decidiram atrair o animal, pondo as suas sandes de atum na borda da embarcação. A estratégia resultou e este começou a aproximar-se dos meninos. Gão não fazia qualquer som para não assustar o animal.
Joana, ao debruçar-se sobre o leão-marinho, apercebeu-se que este tinha um dispositivo de localização. Estava aí a sua ajuda! O localizador apresentava um pequeno botão laranja florescente que dizia SOS.
– Júnior, achas que devíamos premir no botão?- perguntou Joana desconfiada.
– Não temos opção! Carrega e vamos aguardar! – ordenou Júnior.
Enquanto esperavam, perceberam que aquele animal não era selvagem e que até convivia bem com eles, pois era dócil e brincalhão.
Passado algum tempo, apareceu a guarda-costeira que fora alertada pela reserva animal à qual pertencia o leão-marinho.
Júnior, Joana e Gão foram resgatados e levados para casa, onde os seus pais os aguardavam ansiosos e preocupados. Mais tarde a sua aventura foi relatada a um jornalista, que a publicou na revista Visão Júnior.
Trabalho dos alunos do 6º B da EBI de Miraflores com a professora Judite Saraiva