Era uma vez um cão chamado Skype que vivia num prédio cor-de-rosa, com o seu dono João. O João adorava matemática e decidiu que iria ensinar ao Skype a tabuada. Todos os dias, o João repetia a tabuada ao Skype e no final do dia ainda lhe fazia perguntas:
– Skype, qual o resultado da seguinte conta: 3×9?
Para que o Skype pudesse responder, o João tinha colocado no chão da sala, quadrados pequenos com os números de 1 a 100. Cada vez que perguntasse ao Skype o valor da tabuada, ele iria sentar-se no quadrado com o número correto.
Naquele fim de dia, no quadrado que correspondia ao número 27, o Skype tinha feito um grande cocó. Por isso, o Skype não conseguiu responder de forma correta à pergunta do João. Ficou tão nervoso por ter feito asneira que até a única pulga que nele habitava, a Facetime, lhe saltou do pelo.
O João, como era um dono muito bonzinho, não ficou chateado com o Skype. Ainda se riram os dois um bocado do ataque de nervos do Skype, e resolveram continuar a brincar ao jogo da tabuada.
Um belo dia, o João viu nas notícias que na China, havia um concurso para escolher o cão que mais maravilhas fazia. Tendo em conta a habilidade do Skype para a tabuada, o João pensou para os seus botões: “Este concurso já está ganho!!” Mas, na China, havia um vírus chamado Corona que estava a deixar as pessoas muito doentes, e o João teve medo e ficou triste porque assim não poderia ir e participar no concurso. O que o João não sabia era que o Skype, além do superpoder de saber a tabuada, tinha outro superpoder secreto: o poder de destruir vírus com o supersabão que fabricava sempre que abanava a cauda. O Skype revelou este super-poder ao João e lá foram eles, até à China participar no concurso.
Com o supersabão, o Skype conseguia lavar tudo o que encontrava, e com isso destruiu os vírus Corona que ia encontrando. Com estes superpoderes do Skype é claro que ele ganhou o concurso e ficou para sempre conhecido em todo o mundo, como Skype, o cão maravilha.“
Guilherme Santos Oliveira, 7 anos