Desde A Mosca (1986), passando por Parque Jurássico (1993) até O Grande Hotel Budapeste (2014), Jeff Goldblum é exímio em transformar os filmes em que entra num projeto desconcertante, no bom sentido. Agora, na série Kaos, com argumento e realização da escritora britânica Charlie Covell (The End of the F***ing World), não é diferente. E, chegando ao fim dos oito episódios, fica a dúvida se não poderão arquitetar mais histórias mirabolantes entre deuses e humanos.
O trailer antecipa uma abordagem irreverente do mundo da mitologia grega, quando Zeus, “rei dos malditos deuses”, descobre uma ruga na testa. Surge um deus complicado, carismático, cruel e paranoico, que teme que o seu reinado se aproxime do fim. Enquanto isso, a sua mulher e irmã, Hera (Janet McTeer), está cada vez mais independente, o aprisionado Prometheus (Stephen Dillane) traça um plano para o derrubar e Dionísio (Nabhaan Rizwan), o filho rebelde, entrará numa disputa cósmica com o pai. Todos, deuses e humanos, unidos numa batalha no Monte Olimpo. Inesperado, divertido, muito bem escrito e com muita graça, sem dúvida.
Kaos > Netflix > 8 episódios