Há mais de 100 horas dentro do Banco de Espanha, Tóquio, Rio e companhia não baixam as armas e continuam a fazer o impossível para saírem dali vitoriosos, de preferência com os lingotes de ouro transformados em pepitas. Mesmo quando perdem a liderança externa de Sergio, o Professor, não se atrapalham. Lisboa, a policial que, por amor ao Professor, se converteu em assaltante, entra no banco e assume o comando de uma quadrilha destroçada e revoltada pela morte de Nairobi.
Mas, desta vez, há mais do que uma frente de ação, assim que a inspetora Alicia Sierra passou também a ser procurada pela polícia e, sozinha, inicia a emboscada ao Professor. Capturado no seu esconderijo, veremos o mentor do grande assalto fragilizado, sem saída e sem plano B. Ou então não… e, como é habitual, tudo foi pensado ao pormenor, incluindo o que fazer se fosse apanhado.
A caminho do fim da série espanhola criada por Álex Pina surgem novas personagens como Sagasta (José Manuel Seda), o chefe da operação do Exército determinado em invadir o banco, Rafael (Patrick Criado), filho de Berlim, um engenheiro eletrónico, especialista em cibersegurança, ou René (Miguel Ángel Silvestre), ex-namorado de Tóquio, com o casal a protagonizar cenas gravadas em Portugal – a Ponte 25 de Abril e o Elevador da Bica, em Lisboa, são fáceis de identificar. Fazer render a expectativa e o suspense de toda a ação tem sido a chave mestra desta produção iniciada em 2017 e que pôs o mundo a torcer pelos ladrões. Só mesmo em ficção.
Neste regresso – com dez episódios, em que cinco estreiam-se agora e os restantes só em dezembro –, continua a haver túneis escavados, resgates aéreos, infiltrados disfarçados e os flashbacks que ajudam a contextualizar o presente. Há sempre duplos sentidos e segundas intenções em todas as decisões. Até ao fim.
Veja o trailer da quinta temporada
La Casa de Papel > Estreia 3 set, sex > 5 episódios > Netflix