Já se sabia, desde março passado, que a cadeia de televisão americana CBS tinha cancelado CSI: Crime Scene Investigation. Mas como ainda faltava algum tempo para a despedida, não se deu muita importância à notícia. A quebra de audiências nos últimos cinco anos – perdeu quase 40% de espectadores nos Estados Unidos – foi um fator decisivo. Há uns anos, em dois momentos fulcrais desta série de polícias e ladrões, muitos dos seguidores fiéis já tinham desistido de vê-la. Quem não abriu a boca de espanto quando o detetive Warrick Brown (interpretado pelo ator Gary Dourdan) morreu, inesperadamente, na temporada de 2008, e, um ano mais tarde, com a partida de Gil Grissom (William Petersen), o chefe do laboratório forense, para a selva na Costa Rica. Vieram novos protagonistas, Laurence Fishburne e Ted Danson, mas nada seria como dantes. Pelo meio nasciam spin-offs da série em Nova Iorque, Miami e Cyber, embora nenhum deles tenha conseguido alcançar o êxito do original.
Foram 15 temporadas, em 15 anos, a seguir o trabalho forense de uma equipa de investigadores em Las Vegas. A despedida nesta terça-feira, 10, faz-se com um episódio duplo, intitulado Immortality, onde aparecem Gil Grissom (William Petersen), Catherine Willows (Marg Helgenberger) e Jim Brass (Paul Guilfoyle) para resolverem o caso de um bombista suicida que faz detonar o seu colete armadilhado no casino Eclipse. Depois, às 23 e 50, começa CSI: Case Closed, uma emissão especial com todo o elenco e restante equipa a despedirem-se dos espectadores. Pela última vez ouvir-se-á o genérico Who Are You?, mítico tema dos The Who.
O fim de CSI
Robert Voets
Esta terça-feira, 10, há noitada no AXN para a despedida de uma das séries mais queridas do público
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