Nasceu em 2013, quando pouco se ouvia falar de cerveja artesanal. Depois do interregno no ano passado, o Artbeerfest volta à vila de Caminha, a partir desta quinta, 12, e até domingo, 15. Durante quatro dias, estará montada uma grande esplanada (limitada a 400 lugares por dia) na Praça 25 de Abril, nas margens do rio Coura, onde se dão a provar 160 estilos de cerveja de 22 marcas– a maioria nacionais, onde se incluem, entre outras, as portuguesas Letra, Bolina, Barona, Post Scriptum, Lupum, D’Os Diabos, Sovina ou Vadia.
Embora numa versão mais reduzida do que o habitual (o Artbeerfest costumava ultrapassar a meia centena de cervejeiros, metade portugueses, metade estrangeiros), esta edição vai contar ainda com a dinamarquesa Mikkeller, a alemã FrauGruber, além de dois bares de cerveja: Malte, um dos mais conhecidos da Corunha, Espanha, e o portuense Catraio. Também a animação será restrita à música ambiente de quatro DJ, e a quatro áreas de comida.
Fora do recinto, estão marcadas outras iniciativas, como um encontro com o brewer Nicolas Billard (fundador da Vadia) na garrafeira Prova Cega (12 ago), e o Beer Garden, com cerveja e mariscos, no Bar do Ferry (11 a 16 ago).
O mentor do Artbeerfest, Octávio Costa, diz que a edição deste ano do festival assinala “um momento de superação” do setor, que já conta em Portugal com uma centena de cervejeiros artesanais. E sublinha ainda que a paragem provocada pela pandemia foi “impressionantemente criativa” para as marcas, que acabaram por se lançar também na exportação. Sinal de que a cerveja artesanal está bem, e recomenda-se.
Artbeerfest > Pça. 25 de Abril, Caminha > 12-15 ago, qui, sex 17h-24h, sáb e dom 13h-18h30, 19h-24h > €15 (inclui copo de degustação e €12 fichas em consumo) > artbeerfest.pt