1. Terreiro do Paço, em Lisboa
“Visito com frequência e, sempre que lá vou, fotografo alguma coisa. Para mim, é quase mágico”, diz, sobre a praça onde, a 25 de Abril de 1974 – era ainda fotógrafo estagiário do jornal O Século –, registou as primeiras horas do golpe de Estado. “Ainda consigo escutar os sons e as vozes desse dia histórico.”
2. Mira Forum, no Porto
“Um lugar inevitável no Porto. Um espaço onde tudo acontece, onde mais vezes expus nos últimos tempos. É quase como uma segunda casa”, diz, sobre as duas galerias de fotografia e outras artes que Manuela Matos Monteiro e João Lafuente abriram, em dois armazéns abandonados, em Campanhã.
3. Arquipélago dos Bijagós, Guiné-Bissau
Classificado como reserva da biosfera pela UNESCO, o arquipélago “é um dos últimos paraísos do mundo”. Das suas ilhas, o fotojornalista destaca Bolama, onde fez as primeiras reportagens aquando da descolonização, e à qual tem voltado diversas vezes (a última, em dezembro de 2019). O antigo Palácio do Governador, em ruínas, “é incontornável”.
4. Leica Q2
“É uma máquina superportátil com a qual fotografei no último ano, nomeadamente os trabalhos sobre a pandemia. Tem um design retro, anos 50, com uma qualidade brutal.”
5. Restaurante Torres, em Braga
Para Alfredo Cunha, “o melhor restaurante do mundo” fica em Vila Verde. O Restaurante Torres soma mais de meio século, a servir a cozinha típica minhota. Da sua ementa, destaca o cabrito assado no forno, os bifinhos com broa frita em azeite e os filetes de pescada.
6. Livros
Mau Tempo no Canal, de Vitorino Nemésio, é um dos seus livros preferidos, ao qual volta sempre. “Ofereço-o muitas vezes. É de uma modernidade incrível.” Sinais de Fogo, de Jorge de Sena, é outro romance de eleição.