1847 Montou um laboratório aos 10 anos
Filho de pai carpinteiro e mãe doméstica, Edison nasceu em 1847 nos Estados Unidos. Cedo perceberam que o filho gostava de experiências. Aos 4 anos, imitou os gansos e sentou-se em cima de ovos para os chocar. Na escola, o professor disse-lhe que era um aluno “improdutivo”. Acabou por ser educado pela mãe em casa. Aos 10 anos, montou no sótão um laboratório, onde aprendeu sozinho os princípios da química e da eletricidade.
1859 Aos 12 anos, criou um jornal que vendia
Thomas começou a trabalhar como vendedor de jornais no comboio que ligava Port Huron a Detroit, aos 12 anos. Ávido de conhecimento, na pequena biblioteca que frequentava escolhia uma prateleira e ia lendo todos os livros. A ciência fascinava-o, a ponto de ter transformado um vagão vazio do comboio em laboratório. Aí, com uma máquina de imprimir, criou o seu próprio jornal, o Grand Trunk Herald. Chegava a vender 400 exemplares! Mas provocou um incêndio e foi atirado para fora do comboio com todos os frascos e inventos.
1862 Aos 21 anos, fez uma máquina de contar votos
Aos 15 anos, Edison salvou o filho do telegrafista da estação de Port Huron de ser atropelado por um comboio. O pai da criança, agradecido, ensinou-lhe o seu ofício. Edison haveria de revelar-se um telegrafista brilhante.
Investia o salário todo em livros e material para as suas invenções. Tinha 21 anos quando patenteou a primeira invenção: uma máquina que facilitaria a contagem de votos nas eleições. Chegou a apresentá-la ao Parlamento, em Washington. O acolhimento dos congressistas, porém, não foi o melhor: acharam que a máquina facilitaria as fraudes.
Brincalhão
O fracasso só lhe deu mais força. No bloco de notas, que o acompanhava para todo o lado, continuou a apontar as ideias que lhe surgiam e tudo o que lhe chamava a atenção. Era um ás a consertar qualquer aparelho avariado e a eletricidade começou a interessá-lo cada vez mais. Dela, dizia que era “um longo cão, com a cauda em Nova Iorque e a cabeça em Chicago”. De espírito brincalhão, acabaria por servir-se da corrente elétrica, também, para pregar pequenos choques aos colegas.
1879 Aos 32 anos, fez-se luz: inventou a lâmpada!
Em 1879, aos 32 anos, Edison inscrevia o seu nome na História, ao inventar a lâmpada incandescente. Na realidade, não foi ele quem a inventou, mas foi ele a conseguir que a lâmpada se mantivesse acesa por mais de 40 horas e não se fundisse imediatamente, como até então. O seu objetivo passou a ser outro: fazer com que a eletricidade pudesse servir muitas pessoas. Bastaram-lhe três anos para o conseguir. Nessa altura, já Thomas tinha fundado em Menlo Park a sua célebre “fábrica de inventos”, onde empregava vários colaboradores, com os quais dizia trabalhar para a “prosperidade do mundo”.
Inventou como gravar e ouvir sons
A seguir à luz e, quando trabalhava para aperfeiçoar o telefone, acabado de inventar por Alexander Bell, Edison haveria de descobrir um aparelho que seria batizado por fonógrafo (ou gramofone). Permitia gravar e depois reproduzir vozes ou música. Nascia assim uma nova forma de entretenimento.
Outra invenção que mexeria com o quotidiano da Humanidade seria a bateria de armazenamento alcalina. Permitiu que os comboios começassem a circular a mais de 60 quilómetros por hora.
1887 A fábrica que virou museu
Em 1887, Thomas deixou Menlo Park para abrir um laboratório, maior e mais moderno, em West Orange, que hoje se pode visitar para conhecer mais de perto o legado do inventor. Aí, chegava a trabalhar mais de 20 horas por dia! Uma das suas frases ficou célebre: “A genialidade é um por cento inspiração e 99% transpiração.”
1891 O primeiro estúdio de cinema
Depois de ter conseguido gravar sons, Edison começou a interessar-se pelo registo de imagens. Esteve muito perto de inventar o cinema. Em 1891, registou o kinetoscópio, que ele dizia fazer com a imagem o mesmo que o fonógrafo fazia com o som. Graças a um engenho e a uma lâmpada acesa, a máquina permitia ver um pequeno filme animado. Pouco depois, fundaria o primeiro estúdio.
1931 Um adeus às escuras
O maior inventor de todos os tempos faleceria em outubro de 1931, deixando à Humanidade um legado capaz de lhe garantir a eternidade. Conta-se que nesse dia, em sua homenagem, se apagaram as luzes de várias cidades durante um minuto.