Sabes o que é a antotipia? E se te dissermos que, se aprenderes esta técnica nunca mais vais ter de gastar dinheiro da mesada a comprar presentes de Natal e aniversário para a tua mãe, a tua avó, todas as tuas tias e talvez, até, o teu pai e o teu avô? Se estás já a pensar que não tens jeito nenhum para trabalhos manuais e que isto tem tudo para correr mal, respira fundo. É precisamente o oposto: só pode correr bem.
O que é a antotipia?
Comecemos pelo princípio. A antotipia é uma técnica de impressão fotográfica que utiliza pigmentos naturais, extraídos de plantas e flores, para criar imagens. Foi desenvolvida no século XIX e é considerada uma das formas mais ecológicas e sustentáveis de produção fotográfica.
E a boa notícia é que, no próximo dia 15 de setembro vai decorrer no Jardim da Gulbenkian uma oficina de antotipia. Ou seja, vais poder aprender a imprimir fotografias de plantas a partir de materiais que, provavelmente, podes encontrar em tua casa, e vais sair de lá com um micro-herbário fotográfico. Significa isto que vais colher plantas e flores com as quais farás a tua própria composição.
Como te vais transformar num “antotipista”?
A antotipia envolve a extração de pigmentos de plantas, como flores, frutas ou vegetais. Estes pigmentos são depois misturados com um solvente, como água ou álcool, para criar uma emulsão colorida que é depois aplicada no papel. Quando o papel seca, coloca-se por cima folhas e flores, fazendo uma composição, e depois deixa-se ao sol. A luz solar decompõe o pigmento nas áreas expostas, criando uma imagem. E não há duas impressões iguais.
Estes são os traços gerais da execução desta técnica, mas a Fundação Calouste Gulbenkian terá, certamente, muitos outros truques para te ensinar, por isso, não percas esta oportunidade e inscreve-te já na oficina A natureza a fotografar.
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