“Há dois tipos de empresas – as rápidas e as mortas.” Talvez esta máxima do mundo empresarial nunca tenha feito tanto sentido como agora. Num momento decisivo, em que se tenta travar o mais depressa possível as emissões de gases com efeito de estufa para mitigar as alterações climáticas, as empresas que mais depressa se adaptarem e limitarem o seu impacto ambiental são as que estarão mais bem preparadas para sobreviver.
A descarbonização da economia já está em curso, e tem mesmo de estar. Portugal foi o primeiro país da União Europeia (UE) a comprometer-se a ser neutro em carbono em 2050 (ou seja, daqui a 29 anos, não podemos emitir mais do que as nossas florestas, pastagens e matos conseguem absorver). Para conseguir cumprir essa meta, esta é a década mais importante, aquela em que terá de ser dado o maior impulso. O bloco europeu comprometeu-se, aliás, a reduzir as suas emissões em 55% até 2030, face aos níveis de 1990.