Olá, bom-dia
Pelos quatro cantos do mundo, chamavam-lhe “tia”, até “avó”, mas isso na verdade era apenas uma demonstração do carinho e sobretudo do modo como ela – a lenda, o furacão, a rainha do rock‘n’roll – entrava pela vida de todos como se fosse “da casa”. Convenhamos que, de velha – isto é, do estereótipo de estrela acabada e decadente – Tina Turner tinha muito pouco. Até aos 70 anos, quando deu o seu último concerto, pisou os palcos como ninguém. A “desmentir os dados do BI à custa da voz, das pernas e da energia”, como escrevia o jornalista João Gobern em A Tia Turner, a peça que hoje recordamos nesta Arquivo VISÃO, a newsletter que tem o propósito de recordar os melhores artigos publicados na VISÃO desde 1993.