Guerras culturais
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Guerras culturais: O que fazer para não ofender?
Porque reivindicamos o direito de usar palavras a que nos habituámos, mas que tanto magoam o próximo? E porque achamos que temos a obrigação moral de policiar a forma como os outros se expressam? O wokismo e as chamadas guerras culturais, neste mundo altamente polarizado e radicalizado, fazem autênticos linchamentos públicos – e o que não falta por aí são pessoas “canceladas”
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Rui Zink: "Estamos numa fase em que as pessoas disparam primeiro e perguntam depois"
Para este autodenominado “pensador da portugalidade”, há uma falta de bondade no ar e uma euforia de linchamento
João Quadros: “Fui woke antes de a palavra ser conhecida. Já em pequeno, detestava quando diziam piropos na rua à minha irmã”
Por causa da famosa “piada do cancro”, o argumentista sentiu-se cancelado em alguns sítios que frequentava habitualmente. “Tornei-me persona non grata”, conta. “Se sofri? Estou-me nas tintas. Não posso estar preocupado com isso”