Das 16 cotadas que integram o PSI, nove ficaram em alta e sete em baixa. A EDP Renováveis liderou as subidas ao avançar 3,06% para 12,81 euros e o BCP liderou as descidas e perdeu 3,31% para 0,30 euros.

As principais bolsas europeias encerraram no ‘vermelho’, com Madrid a cair 1,16%, Milão 0,96%, Frankfurt 0,79%, Londres 0,47% e Paris 0,27%.

EO // EA

Palavras-chave:

Esta exposição é a segunda de três mostras organizadas pela Casa do Cinema Manoel de Oliveira, num “projeto de longo curso” com o objetivo de “sinalizar o extraordinário arquivo pessoal do cineasta, integralmente depositado em Serralves”, lê-se no roteiro expositivo.

Patente até 03 de novembro, a exposição intitula-se “Liberdade! 1970-1990”, abrangendo vinte anos de produção cinematográfica de Manoel de Oliveira, balizada pelos filmes “O Passado e o Presente” (1971) e “NON ou a Vã Glória de Mandar” (1990).

“É este um período em que a incompreensão (e até a violência) com que alguns destes filmes foram recebidos em Portugal, em tudo contrastava com o reconhecimento que esses mesmos filmes obtinham junto dos festivais internacionais e da crítica estrangeira”, afirmam os curadores António Preto e João Mário Grilo, no roteiro da exposição.

Naquele período, Manoel de Oliveira fez mais de dez filmes que “ilustram uma das fases mais seminais, inventivas e radicais” do seu percurso, nomeadamente “Amor de Perdição”, “Visita ou Memórias e Confissões” (1982) — que, por instruções do cineasta, só foi revelado publicamente depois da morte — ou “Os Canibais” (1988).

Para os dois curadores, a obra de Manoel de Oliveira deste período, “na sua desmedida e destemida radicalidade, mais do que nenhuma outra, dava corpo ao grito de liberdade que se impunha”, nos primeiros anos após a ditadura.

Segundo os curadores, esta segunda exposição “dá continuidade ao estaleiro que vem da exposição anterior”, “A Bem da Nação (1929-1969)”, que esteve patente em 2023.

Trata-se de “desarquivar o arquivo, de ouvir o que ele nos diz e de mostrar o que ele nos mostra”, explicam os curadores.

É que Manoel de Oliveira, que morreu em 2015 aos 107 anos, “foi diligentemente guardando toda a documentação que se relacionava com o seu trabalho — rascunhos, argumentos, planificações, folhas de rodagem, correspondência, fotografias, cartazes, livros, recortes de jornais, centenas de prémios…”.

É sobre esse arquivo, depositado pelos herdeiros do cineasta, que a Casa do Cinema Manoel de Oliveira tem vindo a trabalhar não só na organização de exposições como também de publicações que deverão culminar num “grande colóquio internacional”, ainda por divulgar.

O objetivo é “despertar a atenção da comunidade universitária para o arquivo de Manoel de Oliveira” e estimular a investigação em torno do arquivo documental.

A exposição “Liberdade! 1970-1990”, que a Casa do Cinema Manoel de Oliveira coloca também na celebração do cinquentenário do 25 de Abril de 1974, contará com um extenso ciclo de cinema com filmes de Oliveira e de outros realizadores portugueses estreados na mesma altura.

Vão ser mostrados, por exemplo, “O Cerco” (1970), de António da Cunha Telles, “O mal-amado” (1974), de Fernando Matos Silva, “Deus Pátria Autoridade” (1976), de Rui Simões, “Oxalá” (1987), de António-Pedro Vasconcelos, “O movimento das coisas” (1985), de Manuela Serra, ou “O sangue” (1989), de Pedro Costa.

SS // MAG

Os manifestantes afirmam que estão dispostos a morrer em vez de serem recrutas. “As autoridades israelitas estão a perseguir os académicos da Torah”, ouviu-se na manifestação, que deverá contar com a presença dos líderes da organização política ultraortodoxa Fação de Jerusalém.

Alguns dos manifestantes entraram em confronto com a polícia, segundo o jornal The Times of Israel.

Representando cerca de 30% da população masculina total, os ultraortodoxos e os árabes estão isentos do serviço militar obrigatório. No que respeita às mulheres, quase 45% também evitam o serviço militar por motivos religiosos.

Porém, a ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza colocou em debate público a controversa isenção dos membros da comunidade ultraortodoxa.

A incapacidade do Governo israelita para aprovar uma nova prorrogação da isenção – dilatada pela última vez em junho de 2023 – significa que, no entender do Supremo Tribunal, o quadro legal para o adiamento do serviço militar para os estudantes ultraortodoxos deixou de existir a partir de 31 de março.

O exército israelita iniciou uma ofensiva militar contra a Faixa de Gaza em resposta aos ataques realizados em 07 de outubro pelo Hamas, no sul de Israel, que deixaram 1.200 mortos e cerca de 240 reféns.

Desde então, as autoridades do Hamas relataram a morte de mais de 33.400 pessoas, incluindo cerca de 450 palestinianos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, devido às ações das forças de segurança e dos colonos israelitas.

PL (CSR)// PSC

Palavras-chave:

A NUCA é uma câmara que, apesar de ainda não passar de um protótipo, vem questionar a trajetória atual da Inteligência Artificial (IA) na criação e manipulação de imagens corporais. Esta câmara utiliza a IA para ‘despir’ automaticamente qualquer pessoa que tenha sido fotografada, em apenas em 10 segundos.

Quando se capta a fotografia, esta é automaticamente enviada para um servidor, que analisa a imagem de modo a descrever a pessoa num pequeno texto que inclua o género e uma estimativa da idade da pessoa. Através do sistema de Inteligência Artificial chamado Stable Diffusion, combinado com um modelo da CivitAI, o texto é utilizado para produzir uma imagem aproximada do corpo nu, segundo a publicação 404 Media.

Exemplos de transformações feitas por imagens captadas pela NUCA

Mathias Vef e Benedikt Groß são os criadores desta máquina, que é descrita como um “projeto de design especulativo e arte”. Ainda é apenas um protótipo que funciona conforme anunciado, mas é um projeto que vem relembrar a facilidade que existe em criar imagens nuas de qualquer pessoa de quem se tenha apenas uma fotografia.

“Este projeto provoca uma discussão crucial sobre o potencial da IA, enfatizando o consentimento, a equidade algorítmica e os impactos sociais das imagens geradas por IA”, podemos ler no site da NUCA.

A máquina ainda produz imagens com erros, mas de acordo com os exemplos partilhados no site da NUCA, os criadores afirmam que são convincentes.

“O ICNF está a financiar apoios à aquisição de cães de gado, como é o caso do transmontano, para a guarda dos rebanhos”, indicou à Lusa a diretora regional do Norte do ICNF, Sandra Sarmento.

Os pastores do Planalto Mirandês, no distrito de Bragança, estão apreensivos devido ao número crescente de ataques de lobos nas imediações das localidades e desde janeiro há registo de seis ocorrências tratadas pelas equipas de vigilantes da natureza do Parque Natural do Douro Internacional (PNDI), sendo que quatro delas foram registadas no concelho de Mogadouro.

Contactada pela Lusa, Sandra Sarmento explicou que o lobo ibérico é uma espécie protegida, sendo um predador de topo, e que, segundo os últimos censos, ainda por publicar, existe um efetivo de 300 animais desta espécie, só na região Norte.

“O lobo ibérico é predador de topo que contribuiu para o equilíbrio das populações e o ICNF tem um responsabilidade acrescida na sua proteção”, vincou a responsável.

Sandra Sarmento acrescentou ainda que o ICNF tem que garantir um conjunto de cuidados, para evitar que os lobos se aproximem dos rebanhos e das aldeias onde estes são pastoreados, com recurso a cães de gado ou cerca elétricas.

Na segunda-feira, o ICNF avaliou um alegado ataque de lobos a um rebanho em Vila de Ala, em Mogadouro, após a morte de seis ovelhas e três cordeiros, cujo proprietário descreveu como “um ataque perto das primeiras casas à entrada da aldeia”.

O proprietário do rebanho atacado na segunda-feira, Mário Mora, afirmou à Lusa acreditar que, “pela mordida” se tratou de um ataque de “um lobo ou lobos” aos seus animais.

“Do ataque resultou a morte de um carneiro, seis ovelhas e algumas crias de um mês ou dois”, indicou, acrescentando que esta foi a primeira vez que os seus animais foram atacados.

Sandra Sarmento garantiu que, com o apoio de cães de gado, os ataques de lobos são repelidos, em grande parte.

FYP // LIL

“O governo de Angola continua a gerir os seus pagamentos de dívida e a envolver-se com os credores para ter fontes adicionais de financiamento”, escreve a S&P, apontando que o Executivo “está em discussões com três bancos externos sobre mecanismos de liquidez, num total de cerca de 1,5 mil milhões de dólares (1,4 mil milhões de euros), para ajudar a cumprir os pagamentos”.

Num conjunto de Perguntas e Respostas sobre Angola, com o intuito explícito de esclarecer os investidores, e a que a Lusa teve acesso, a S&P faz eco das perguntas mais comuns feitas pelos investidores e apresenta as respostas, com foco na questão da dívida pública, que subiu de 65% do PIB, em 2022, para 90% do PIB no ano passado, principalmente por efeito da desvalorização de 39% do kwanza.

“Prevemos que o Governo tenha recursos suficientes para pagar a sua dívida, de acordo com o perfil de pagamentos nos próximos dois anos”, escrevem os analistas da S&P, mas o Ministério liderado por Vera Daves de Sousa “está a gerir os futuros pagamentos de dívida, o que deve reduzir a pressão”.

No entanto, acrescentam, “a capacidade de pagar a dívida depende dos preços do petróleo se manterem acima dos 65 dólares e a produção se mantenha adequada”, o que não deve ser problema, já que a previsão da S&P para o preço do barril aponta para 85 dólares este ano e 80 dólares até 2027, com a produção a manter-se entre os um milhão e 1,1 milhões de barris diários.

Neste e no próximo ano, Angola enfrenta um aumento dos pagamentos da dívida pública contraída nos últimos anos, tendo que pagar 4,5 mil milhões de dólares (4,2 mil milhões de euros) este ano e mais 5,1 mil milhões de dólares (4,7 mil milhões de euros) no próximo ano em dívida comercial.

De acordo com a S&P, as principais perguntas que os investidores fazem relacionam-se com a predominância do setor petrolífero em Angola e as implicações para as finanças públicas, o impacto da taxa de câmbio na vulnerabilidade financeira do país, e o impacto dos protestos populares na implementação das reformas económicas, para além do volume da dívida e composição dos credores.

O relatório da S&P é conhecido poucos dias depois de o Presidente da República, João Lourenço, ter assinado uma autorização para um empréstimo de 500 milhões de dólares, cerca de 466 milhões de euros, da filial da África do Sul do Standard Bank, e após o Instituto Nacional de Estatística ter divulgado que o crescimento económico de Angola foi de 0,9% no ano passado, tendo registado uma quebra de 0,3% no quarto trimestre de 2023 face ao anterior e uma expansão de 1,4% face ao último trimestre de 2022.

MBA // ANP

As primeiras mudanças fazem-se sentir logo no bar, bem perto da receção onde há agora uma mesa corrida e um recanto com sofás, em tons de azul e de bege, perfeito para beber um copo de vinho ou um cocktail. Uns passos adiante, no claustro, mais um novo recanto, desta vez virado para uma grande janela a partir da qual se aprecia o mar, ali em frente, entre as praias da Crismina e do Guincho.

O Fortaleza do Guincho, conhecido pela vista sobre o mar e pelo restaurante, distinguido com uma Estrela Michelin desde 2001, esteve encerrado durante dez semanas, reabrindo a 18 de março, mais acolhedor e luminoso. “A ideia era fazer obras nos quartos, mas, como íamos ter de fechar, acabámos por aproveitar e fazer mais alterações”, explica Petra Sauer, diretora-geral do hotel que integra a rede Relais & Châteaux. “Demos uma certa modernidade, ficou mais leve”, acrescenta.

Não houve uma revolução, é certo, mas as mudanças são de assinalar, se pensarmos que estas obras de remodelação são as maiores desde 1998, ano em que este cinco estrelas foi inaugurado.

Nos 27 quartos, com tetos abobadados (oito clássicos, no piso térreo, e, no primeiro piso, 16 superiores e três juniores, todos com varandas), as casas de banho foram totalmente renovadas.

Já no restaurante, além da ementa de primavera da autoria do chefe Gil Fernandes, há uma decoração mais leve, graças às novas tonalidades dos estofos das cadeiras, agora em bege, e dos cortinados em azul e branco. Numa das paredes, a tapeçaria em lã da artista Vanessa Barragão remete-nos para o tema do mar.

Mas nem tudo mudou no Fortaleza do Guincho. A paisagem, que nos leva ora pelos areais ora pelas tonalidades do mar, mantém-se intacta. O som das ondas que batem com vigor nas rochas ajuda a embalar o sono.

Cozinha sobre o mar

Foto: DR

É com produtos da época, como os percebes e o sabugueiro, e alguns da região, como as chagas (planta, também conhecida por capuchinha) e as algas, que Gil Fernandes cria os novos pratos do Fortaleza do Guincho, restaurante distinguido com uma Estrela Michelin desde 2001. A filosofia da carta, servida ao jantar, em dois menus de degustação (€145/10 momentos e €190/14 momentos), mantém-se: “ingredientes portugueses, sazonalidade e tradição aliada à inovação estética”, resume o chefe de cozinha. Exemplos? Pepinos recheados com caril e chagas; favas com alheira caseira; carabineiro xeq xeq, citrinos e couve-coração; peixe ao sal com açorda de ervilhas e borrego merino com cuscos transmontanos e cogumelos selvagens. Além do restaurante de alta-cozinha, o hotel tem o Spot, com esplanada e uma ementa de partilha.

Fortaleza do Guincho > Estr. do Guincho, Cascais > T. 21 487 0491 > a partir de €230

Marcelo Rebelo de Sousa assumiu estas posições durante uma palestra sobre o 25 de Abril, na Escola Secundária de Camões, em Lisboa, em que não quis comentar diretamente o livro “Identidade e Família — Entre a Consciência da Tradição e As Exigências da Modernidade”, apresentado pelo antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho na segunda-feira.

Na sua intervenção inicial, perante os cerca de 800 alunos que enchiam o pavilhão desportivo desta escola secundária, o chefe de Estado considerou que é importante recordar o passado, “para não haver o risco de voltarem a querer impor uma ditadura”, e exortou os jovens portugueses a mobilizarem-se pela renovação da democracia, advertindo que “as ditaduras começam com pezinhos de lã”.

“É fundamental, cada vez que aparecer alguém com ideias que sejam não aceitar — não aceitar a orientação de género ou a orientação política ou a orientação religiosa ou a orientação filosófica diferente –, cada vez que aparecer alguém a querer estabelecer censuras abertas ou escondidas, aí, dizer: atenção, isso pode ser uma moda, na Europa e no mundo, pode ser uma moda em Portugal, mas é uma moda que não pode pôr em causa a liberdade e a democracia”, apelou.

Depois, em resposta a um aluno que o questionou sobre o livro “Identidade e Família” e se declarou assustado com possíveis reversões de direitos pela aproximação de alguma direita moderada à direita mais radical, Marcelo Rebelo de Sousa sustentou que “aquilo que foi conquistado em termos de papel da mulher tendencialmente está para durar e, portanto, para ter futuro”, por representar “um consenso tão forte, tão forte, tão forte em termos maioritários”.

No seu entender, “um dos setores em que tem havido de uma maneira geral sistematicamente avanços” desde o 25 de Abril em Portugal “é o do papel da mulher” e ainda assim com direitos por concretizar, como a igualdade salarial em relação aos homens.

“A minha convicção é a de que, apesar de em democracia ser teoricamente possível haver maiorias parlamentares que podem ser mudar a lei num sentido ou noutro, que o consenso existente na sociedade portuguesa — que é uma sociedade, além do mais, muito sensata — é um consenso favorável à valorização constante e duradoura do papel da mulher”, reforçou.

Durante esta palestra, o Presidente da República declarou-se “contra as xenofobias, complemente, os racismos, as discriminações e os fechamentos” e a favor de que Portugal continue “um país aberto”.

Mais à frente, interrogado por uma aluna sobre as diferenças entre a xenofobia atual e a anterior ao 25 de Abril, recordou que “havia um estatuto de indígenas” nas antigas colónias e perguntou: “Quando às vezes aparecem uns nostálgicos saudosistas a dizer que regressar ao passado é que é uma maravilha, mas qual passado? Qual passado? Um passado baseado na exploração da mão de obra colonial? No não reconhecimento de direitos mínimos a pessoas iguais a todas as demais?”.

“Hoje o problema da xenofobia é haver pessoas ou setores que não aceitam a diferença dos outros: ‘Eu penso isto, tu pensas aquilo, eu sou bom português, tu és mau português, eu tenho esta religião, tu não tens religião ou tens outra, és má portuguesa, eu acho que se tem sobre esta matéria de sexo ou de género uma posição, tu tens outra, tu não és uma pessoa que corresponde ao ideal do português'”, sustentou.

O chefe de Estado rejeitou a ideia de que “há os bons portugueses, fieis às raízes, à História, à tradição do império, àquilo que veio dos séculos, e há depois os não bons portugueses”, afirmando: “Isso não há, isso não há nem volta a haver nunca mais. Não sei se estão a perceber. Mas é uma moda que, na Europa, nos Estados Unidos e no mundo, está a dar, o hipernacionalismo”.

“Mas ‘sempre vivemos aqui’, quem? Algum português é puro? Quando a humanidade veio de África — está provado. Há algum europeu puro? Portugueses que são uma mistura, de tudo, de gregos, de romanos, de cartagineses, de fenícios, de nórdicos, de africanos, latino-americanos, disto, daquilo”, prosseguiu.

“É bom que se não venha querer ressuscitar o que nunca existiu, não devia existido, hoje não há e não vai haver no futuro”, concluiu.

Marcelo Rebelo de Sousa pediu aos jovens que lutem contra estas ideias, para que não pareçam ser vencedoras na opinião pública. “As pessoas às tantas perdem a noção da relatividade das coisas”, observou.

Outro aluno insistiu para que comentasse concretamente o livro apresentado por Passos Coelho e as palavras do antigo presidente do PSD, mas o chefe de Estado argumentou que não se deve “colocar no plano das lutas partidárias, dos protagonismos pessoais, dos projetos pessoais ou político-partidários de presente ou de futuro”.

IEL // PC

“Em 10 de abril, o nosso pai, Orenthal James Simpson morreu, sucumbindo no combate contra um cancro. Estava acompanhado dos seus filhos e netos”, escreveu a família do antigo jogador, nascido em São Francisco, em 09 de julho de 1947, na rede social X (antigo Twitter).

A carreira de enorme sucesso no futebol americano fez de O. J. Simpson foi uma das primeiras estrelas negras nos Estados Unidos, mas o antigo jogador será sempre lembrado pelo ‘julgamento do século’, no qual respondeu pela morte da ex-mulher e de um amigo.

Em 1995, O. J. Simpson foi ilibado dos crimes de homicídio de Nicole Brown e de Ronald Goldman, cometidos em Los Angeles, um veredicto controverso, que continua a suscitar muitas dúvidas nos Estados Unidos, quase 30 anos depois de ter sido proferida a sentença.

“Não sou negro, sou O. J.”, costumava dizer o antigo ‘running back’, figura maior durante vários anos da Liga Norte-americana de Futebol (NFL), o que lhe proporcionou fama e fortuna, tendo-lhe mesmo aberto as portas de uma nova carreira, de ator, em Hollywood.

A queda abrupta de O. J. Simpson foi transmitida em direto na televisão, que acompanhou a perseguição policial que conduziu à sua detenção e seguiu depois, avidamente, todas as incidências do julgamento, monopolizado pela componente racial.

RPC // AJO

A Apple alerta para um “ataque de spyware mercenário” em aparelhos iPhone de 92 países. A empresa tecnológica recorre ao site oficial para denunciar a situação, avisar dos perigos do ataque que pode “comprometer remotamente os iPhones” e pede aos utilizadores que reforcem as medidas de segurança na utilização dos aparelhos.

“As notificações de ameaças da Apple foram concebidas para informar e ajudar os utilizadores que possam ter sido individualmente visados por ataques de spyware mercenário, provavelmente devido a quem são ou ao que fazem. Estes ataques são muito mais complexos do que a atividade cibercriminosa normal e o malware de consumo, uma vez que os atacantes de spyware mercenário aplicam recursos excecionais para visar um número muito reduzido de indivíduos específicos e respetivos dispositivos. Os ataques de spyware mercenário custam milhões de dólares e têm frequentemente uma vida útil curta, o que os torna muito mais difíceis de detetar e prevenir. A grande maioria dos utilizadores nunca será alvo de tais ataques”, explica a Apple no comunicado.

A empresa explica que, caso seja detetada “atividade consistente com ataque de spyware mercenário”, os utilizadores de iPhone vão uma “notificação de ameaça” no seu Apple ID e uma “notificação por e-mail e iMessage para os endereços de e-mail e números de telefone associados ao ID Apple do utilizador”.

“Os destinatários de notificações de ameaças da Apple podem contactar a Digital Security Helpline 24 horas por dia, sete dias por semana, através do respetivo website. As organizações externas não têm qualquer informação sobre o que levou a Apple a enviar uma notificação de ameaça, mas podem ajudar os utilizadores com conselhos de segurança personalizados”.

No site oficial, a Apple apresenta uma lista de recomendações para todos os utilizadores de iPhones.

“Todos os utilizadores devem continuar a proteger-se contra cibercriminosos em geral e do malware de consumo, seguindo as práticas de segurança recomendadas:

  • Atualizar os dispositivos para o software mais recente, pois incluem as correções de segurança mais recentes
  • Proteger os dispositivos com uma password
  • Usar a autenticação de dois fatores e uma password forte para Apple ID
  • Instalar aplicações da App Store
  • Usar passwords fortes e exclusivas online
  • Não clicar em links ou anexos de remetentes desconhecidos”

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