A ansiedade é má conselheira, e Luís Montenegro provou-o pela enésima vez. A vontade de mostrar uma vitória é tão grande que se deu ao ridículo de levar toda a direção para a noite eleitoral madeirense, esperando uma maioria absoluta que nunca seria sua. Valha-nos a verdade de que o PSD nacional (não vale a pena referir o CDS, porque já toda a gente percebeu que só se mantém no horizonte político por caridade dos sociais-democratas) também não seria responsável por uma derrota.
As eleições regionais são as únicas que só muito vaga ou indiretamente podem ter leituras nacionais. Nem as autárquicas são comparáveis, já que, nos concelhos com mais eleitores, a realidade nacional condiciona mais o voto do que a local.