Poucas coisas me irritam mais do que o constante apoucamento que os portugueses fazem do seu país, sobretudo se cá vivem.
Não há rigorosamente nada que não sirva para dizer que “isto” é uma choldra, que “isto” é um país do terceiro mundo, que nada funciona, que isto e aquilo. Não é em vão que Eça de Queiroz, o escritor mais citado e mais apreciado por toda a gente, sobretudo políticos, gastou boa parte do seu tempo e da sua obra a ridicularizar Portugal.