Estava tudo claro e cristalino à nossa frente e preferimos não ver.
Assistimos, impávidos e serenos, à invasão da Crimeia, à anexação de partes da Geórgia, aos ataques cibernéticos a áreas vitais das soberanias das democracias ocidentais, aos assassínios de oposicionistas do regime, até em territórios de outros países. Melhor, levantámos levemente o sobrolho. A União Europeia deve ter imposto o embargo à importação de gambozinos enquanto via o Mundial na Rússia ou a UEFA negociava contratos de patrocínio com a Gazprom.