Escolher a cor da nossa casa não é tão fácil e simples como parece. As cores são a primeira impressão e a base para toda a decoração, por isso, escolher uma tonalidade que não funcione pode prejudicar não só todo o trabalho feito como também, por em causa o conforto do morador.
Numa primeira opção e de uma forma transversal, há geralmente uma grande tendência em escolher o branco. No entanto, a minha opinião sobre esta cor não é assim tão favorável uma vez que se revela fria e sem personalidade. É a antítese de tudo o que um lar deve carregar. O cinza é outra cor que conquista um ambicioso conjunto de adeptos, sendo que se não for bem trabalhada a nível elétrico-iluminação, pode resultar num ambiente bastante desinteressante e pouco acolhedor.
Então, qual é a melhor cor para uma casa?
Antes de mais, é importante sublinhar que as cores estimulam as nossas emoções – algumas geram tristeza, outras ansiedade. Cada uma tem a sua propriedade, mas todas, de alguma forma, interferem na nossa forma de estar. É completamente diferente abordarmos exercícios de restauração ou de uma habitação. Na restauração pagamos uma experiência, já em casa procuramos a fuga do caos do nosso dia a dia. O silencio. O conforto. Queremos relaxar e descansar. Usufruir de um espaço confortável juntamente com a nossa família. Tons off-white ou pasteis não carregam a frieza do branco, são leves e de fácil combinação. Isto não significa que em certos momentos, a cor não possa aparecer. Porque pode e deve. Mas através de materiais- madeiras, lacados, pedras…. Quanto mais trabalharmos materiais mais corpo estamos a dar ao espaço. São trabalhadas texturas.
Na hora de escolher cores para os quartos infantis, é importante esquecer a “regra” de azul para os meninos e rosa para as meninas, afinal as cores não tem géneros e existe uma gama tão grande e interessante, que vale a pena apostar em outros tons, como verdes, taupes, telha… enfim, existe todo um mundo de tonalidades que sao desafiantes e resultam.
Para zonas de trabalho, curiosamente o lilás funciona super bem já que estimula a criatividade. O verde gera empatia e os azuis tranquilidade e segurança. Ainda assim para paredes e tetos, opto sempre por tonalidades claras de forma a evitar cansaço e distrações, deixando a cor para apontamentos ou acessórios.
Na hora de escolher as cores para casa, tenha em mente que os tons mais intensos e marcantes desgastam-se com mais facilidade. A cor perde o seu tom forte com o tempo, especialmente quando aplicada na fachada da casa. E lembre-se que ao pintar a sua casa é importante ter uma equipe de profissionais, se desejar obter um resultado que faça com que a sua casa fique bonita e com vida.