Deixem que vos apresente este homem: Zack, 75 anos, magro, altura mediana, um rosto agradável, a quem um médico disse: “snão há nada a fazer, aconselho-o a desfrutar o tempo que lhe resta com aqueles que ama.”
Zack saiu do consultório, ofuscado com a palavra desfrutar. Estudou-a à luz do sol, enquanto avançava em passos firmes, porém absortos, de regresso a casa, cruzando o Jardim da Estrela. Árvores em flor. Casais estendidos na relva, de mãos dadas. O alheado tédio dos gatos.