Gosto quando temos de pensar o que é que o outro gostaria de receber.
Confesso que é das coisas mais estimulantes e difíceis que fazemos, como aqueles contorcionistas chineses que se viram ao avesso.
Eu sempre gostei do acto por isso mesmo: obrigar-me a deixar de pensar só em mim.
Como se uma lagarta se pudesse transformar numa borboleta.