Caracas, 17 jan (Lusa) – O Ministério Público da Venezuela acusou hoje formalmente a dirigente estudantil e militante do partido da oposição Vontade Popular, Gabriela (Gaby) Arellano, de estar vinculada a planos para perturbar a paz no país e conspirar contra o Governo.
A acusação, segundo aquele organismo, foi realizada na sexta-feira durante uma audiência em Caracas, com base na legislação venezuelana que prevê que quem “dentro ou fora do território nacional conspire para destruir a forma política republicana é punido com oito a 16 anos de prisão”.
Segundo o Ministério Público (MP), o mesmo castigo será aplicado a quem “solicite uma intervenção estrangeira nos assuntos da política interior da Venezuela”, peça participação para transtornar a paz ou que, “por publicações feitas na imprensa estrangeira, incite à guerra civil ou difame o Presidente da República, insulte um representante diplomático e funcionários consulares”.