Não é possível competir com uma autocaravana. Um jornalista pode explicar como é que procura uma boa história, um fotógrafo pode contar como escolhe o melhor ângulo. Mas nada é mais fascinante do que esta espécie de casa-escritório em que agradavelmente andamos metidos (a propósito, desde ontem à noite que somos três, chegou o José Pinto, de Handycam na mão, para filmar). Na Escola EB 2,3/S de Caminha, onde estivemos esta manhã, a visita à Caravana VISÃO propriamente dita foi um êxito.
Contas por alto: 70 alunos, em grupos de dez ou 12, conheceram a delegação itinerante da VISÃO, viram as nossas camas e as mesas de trabalho, olharam no mapa os quilómetros que já fizemos (quantos são? alguém sabe?). Como recordação, todos levaram para casa um exemplar da VISÃO Júnior e alguns autocolantes. De um modo geral os alunos conheciam a revista e alguns deles até já tinham colaborado para a secção em que um pequeno repórter entrevista um escritor conhecido. No final, fizemos uma visita mais “informal” para os professores interessados. Bem, para terem a noção, só aqui demorámos uma hora.
Depois, no auditório da escola, eu e o Fernando Veludo falámos de jornalismo. Mostrámos um vídeo sobre a VISÃO, um powerpoint sobre como é que se faz a VISÃO Júnior. O Fernando explicou o que fazia um fotojornalista, a importância de estar sempre disponível e de chegar rapidamente ao local da notícia. Deixou-os segurar nas duas máquinas que traz consigo, dois quilos em cada mão, e espreitar pelo visor (outro êxito). Finalmente, montámos um mini-laboratório de escrita jornalística e, no quadro, registei as seis perguntas muito simples a que um jornalista deve responder quando escreve uma notícia: o quê? Quando? Quem? Onde? Como? Porquê? Em conjunto, as duas turmas do 6.º ano ali reunidas deram a notícia da vinda da Caravana VISÃO à EB 2,3/S de Caminha. A jornalista feita professora não fez a avaliação, mas se tivesse de dar daria nota máxima. Muito bem, meninos.