Pormenores por vezes esquecidos na retórica sobre o elevado preço da habitação, o valor dos terrenos e o tempo de aprovação em termos de licenciamento (quanto maior, mais juros junto da banca está o financiamento a acumular) fazem, efetivamente, toda a diferença no custo final das casas.
Vem isto a propósito do novo projeto da Solyd Property Developers. Um investimento de 75 milhões de euros vai permitir construir um mini-bairro com 17 edifícios que irão acolher 266 apartamentos. O empreendimento batizado de Élou, está estruturado em condomínio fechado e vai ter entre outras ‘mordomias’ uma piscina exterior, ginásio, sala multiusos e lobby decorado. O preço para usufruir destes pequenos luxos mais habituais em projetos para segmentos mais elevados começa nos 260 mil euros (T1). A distância para Lisboa? Cerca de 15 minutos, sem hora de ponta. Razões para estes preços que representam quase metade dos valores que estão a ser praticados na capital? A localização em Santo António dos Cavaleiros, no concelho de Loures.

Em comunicado, a Administração da Solyd sublinha o seu compromisso em desenvolver projetos imobiliários adaptados “ao estilo de vida contemporâneo” e onde se incluem também os espaços exteriores.
Assim, também os apartamentos de tipologias entre o T1 e o T5, com áreas compreendidas entre os 49 e os 149 m2, vão ter varandas e terraços – um complemento incontornável desde a pandemia – com áreas que podem ir até aos 137 m2.

Os extras, mais habituais em projetos para segmentos mais elevados, incluem ainda carpintarias lacadas, porta de alta segurança, ar condicionado com alta eficiência energética e cozinhas “totalmente equipadas com eletrodomésticos de topo”, assegura a empresa. Para além da área de lazer privativa com 4 110 m2 onde se integra a piscina, está ainda estacionamento privativo subterrâneo com pré-instalação para carregamento de veículos elétricos, lugares de parqueamento para pessoas de mobilidade reduzida e para bicicletas.