“Não importa para onde tento fugir, todos os países têm os seus altos e baixos, as injustiças existem em todo o lado e o melhor é encarar essa realidade e tentar mudar alguma coisa”

“Não importa para onde tento fugir, todos os países têm os seus altos e baixos, as injustiças existem em todo o lado e o melhor é encarar essa realidade e tentar mudar alguma coisa”

Aos 29 anos, Zaynab Abdi já passou por uma guerra civil, duas revoluções políticas e um Presidente muito pouco amigo dos imigrantes (Trump). De origem somali e iemenita, vive nos Estados Unidos da América, onde se tornou Embaixadora de Jovens Imigrantes e Refugiados no Green Card Voices.

Tem trabalhado com Malala Yousafzai (Prémio Nobel da Paz 2017) e dado palestras sobre a construção da paz, os conflitos e o que eles habitualmente trazem consigo, como dificuldade na educação das raparigas e insegurança alimentar.

“A voz de quem usa o microfone é importante” para criar empatia com os ouvintes e, assim, quebrar ideias preconcebidas, defende a refugiada e ativista nesta conversa realizada por Zoom – um aperitivo para aquilo que vai dizer ao vivo nas Conferências do Estoril, em outubro, integrada no painel sobre a Paz.

A Zaynab já teve de viver em vários países. Como começou a sua vida de refugiada?
Sou originária do Iémen e da Somália. A minha mãe deixou a Somália por causa da guerra civil e eu andei com ela entre os dois países. No início de 2011, deu-se a Primavera Árabe no Iémen, e viver essa mudança em jovem foi interessante, mas começou aí uma fuga constante, em busca de segurança. Eu, a minha irmã (mais nova dois anos) e alguns familiares começámos por ir para o Egito, mas pouco depois também houve lá um golpe militar. Foi então que vim para os EUA, onde me apercebi de que nem toda a gente compreendia o que se passava naquela parte do mundo.

E começou a contar a sua história, logo no liceu, em Minneapolis?
Faltam as vozes e as experiências individuais. Queria partilhar quem sou e também como era bonita a vida que eu tinha antes. Queria mudar a narrativa dos meios de comunicação social, que habitualmente falam de pessoas como vítimas ou parte do problema, para: “Sim, somos vítimas e parte do problema, mas também somos parte da solução.” E queria criar empatia com os ouvintes. A voz de quem usa o microfone é importante.

Porque as pessoas, ao ouvi-la, compreendem finalmente o que é ser um refugiado?
E também o que é ser uma mulher muçulmana. Há tantas narrativas que acompanham as mulheres muçulmanas… mas se as pessoas não falarem com elas individualmente, cara a cara, vão assumir apenas o estereótipo.

Quais são as suas memórias mais antigas, ainda na Somália?
Não me lembro da guerra civil. Só me lembro de saber que íamos mudar de casa e de ver a minha avó a abanar uma espécie de grande leque, por causa do calor. Separei-me da minha mãe aos cinco anos, porque o meu pai não queria que estivéssemos com ela. Acabámos por ficar no Iémen e a minha mãe, entretanto, teve a oportunidade de vir para os EUA, mas não podia trazer-nos porque tinha de ser solteira.

Sei que, ainda assim, guarda boas recordações de Áden.
Adorava o bairro onde cresci, que tinha sobretudo recém-chegados, refugiados da Somália, da Etiópia e de outros sítios. Era um terreno vazio, onde as pessoas começaram a construir lentamente as suas casas. O nome do bairro, Basateen, significa jardins, mas parecia um deserto.

Um quase deserto que recorda como muito bonito, não é?
Era lindo porque o conceito de comunidade estava realmente incorporado naquele bairro. Acho que fomos das primeiras famílias a ir para lá e a construir uma casa. Não havia saneamento e o meu tio e outros familiares queriam muito uma casa de banho higiénica e sustentável. E lembro-me de que a conta da água ou da eletricidade dizia algo como “Esta casa é propriedade do Governo e pode ser tomada a qualquer momento” e que eu não percebia como. O melhor de tudo era nós, as crianças, podermos estar sempre a brincar uns com os outros e todos os adultos tomavam conta.

Viviam mesmo em comunidade.
As portas ficavam sempre abertas, literalmente. Se eu quisesse beber água e estivesse perto de uma casa, ia à cozinha deles e não à nossa. Logo no início, o meu avô conseguiu arranjar uma televisão, penso que mandada por algum dos familiares que trabalhavam na Arábia Saudita, e isso foi uma boa notícia para o bairro. Toda a gente ia lá a casa ver televisão. Os homens apareciam para ver desporto e notícias, as mulheres viam filmes. Parecia um café, sempre em festa. E nós víamos desenhos animados logo às 7 da manhã. Foi muito bom porque, de alguma forma, a nossa casa tornou-se o centro do bairro. 

Que sorte!
Sim, foi assim que fiz muitos amigos [risos]. E toda a gente dizia: “Vou a casa desta pessoa porque ela tem uma televisão, vou levar doces, vou levar comida”, e esse tipo de partilha é bonito. Quando cheguei aos EUA, em 2014, fiquei a pensar: “Onde é que isso existe?”, porque as pessoas vivem muito fechadas em casa. Nunca vi um vizinho bater à porta de alguém e dizer: “Ei, fiz esta sobremesa e quero partilhá-la contigo” ou “Vamos ver televisão, conversar um bocado”, a não ser que sejam melhores amigos.

Li que, ao chegar ao Cairo, sentiu que era um planeta diferente. Porquê?
Estava cheio de gente, sobrelotado mesmo, e havia muita poluição e as pessoas eram diferentes. No Iémen, a maioria dos habitantes era muçulmana praticante; no Egito, como há cristãos e muçulmanos, as pessoas não se vestem como no Iémen. E são muito barulhentas, gritam umas com as outras. Parece Itália [risos].

Diferente, mas não tudo negativo.
Exatamente. Mas, quando aconteceu o golpe militar, algumas pessoas estavam com o antigo Presidente, outras com os militares, e eu ao ver essa divisão só pensava: “Oh, meu Deus, vai haver outra guerra.”

A história estava a repetir-se.
E depois a Embaixada dos EUA fechou durante algum tempo, o que me assustou por não poder pedir asilo para vir para cá. Foi um caos.

No Cairo, conseguia ir à escola?
Não podia, porque éramos requerentes de asilo. E estive doente com tuberculose durante quase um ano, por isso tinha de me focar sobretudo na minha saúde.

Mas ainda era uma adolescente.
Tive de me fazer adulta rapidamente, para tomar conta da minha irmã e aprender a navegar pelo sistema. Mas ainda tinha os meus livros e lia sempre que podia.

Só voltou a estudar nos EUA, onde se reuniu com a sua mãe. Minneapolis também era outro planeta?
Era muito frio [risos] e eu estava entusiasmada com aquela neve toda, mas não tinha um casaco em condições. Depois de ir às compras com a minha mãe, pensei: “Quero ir já para a escola.” E a verdade é que me saí bem e saltei logo de ano.

Quais eram as suas expectativas antes de chegar aos EUA?
Estava muito contente por ver a minha mãe e as duas irmãs que nasceram cá, e, ao mesmo tempo, preocupada com a minha irmã que tinha ficado para trás. Acreditava que ia adaptar-me facilmente à cultura, porque sou somali-iemenita, mas foi difícil. Os somalis de Minneapolis eram já muito americanos, diferentes daqueles com quem cresci. Além disso, a Somália tem várias tribos.

Nessa altura, o Minnesota tinha um grande número de refugiados e imigrantes. Como foi recebida?
Ainda existe aquela… Não lhe quero chamar segregação, mas havia situações do género “eles contra nós”. Algumas pessoas olhavam-me fixamente, com “cara de póquer”, o que fazia com que me sentisse indesejada. Eu dizia “Olá!” e o contacto visual era do tipo “Não te conheço”. Na minha cultura, se alguém nos cumprimenta, respondemos sempre “Olá”. Foi logo aí que pensei: “Como é que vão conhecer-nos?”

São as mulheres que conduzem à paz, têm de ser elas a acabar com todos estes conflitos e guerras. Já vimos isso acontecer no Irão. Vivemos numa geração em que o mundo é feminino

E as pessoas teriam muitas ideias preconcebidas.
Sim, porque Donald Trump estava a concorrer à presidência e tinha uma campanha de ódio contra os imigrantes, em que espalhava coisas como: os imigrantes são perigosos, os imigrantes estão a tirar os empregos, os imigrantes são isto e aquilo. Eu senti que era injusto o meu vizinho ter esse estereótipo sobre mim, sem sequer me conhecer, e por isso decidi contar a minha história. Comecei a ir a escolas, centros comunitários, livrarias… a andar de sítio em sítio para falar cara a cara e criar empatia com as pessoas. Acredito que mudei a mentalidade de muita gente.

O futebol teve um papel importante na sua integração, não foi?
O futebol não é um desporto habitual das mulheres no Iémen, mas quando eu era pequena a minha avó dizia-me: “Se queres, vai jogar com os rapazes, está tudo bem!” E lá ia eu toda entusiasmada, mesmo que tivesse de usar determinadas roupas. Quando vim para os EUA, joguei no liceu e depois na liga estatal e no futebol de rua, que aqui é uma modalidade, e realmente o futebol ajudou-me a entrar na comunidade. Mas, em 2017, fazia parte da seleção quando Trump introduziu a proibição de entrada de muçulmanos. Eu sou somali-iemenita, uma dupla proibição, e, como ainda só tinha o green card [cartão de residência permanente], não quis arriscar viajar. Foi depois disso que criei uma equipa com estudantes refugiadas e imigrantes.

E foi então que decidiu “Não vou calar-me mais. Tenho de fazer alguma coisa”?
Antes dessa proibição, partilhava a minha história para dizer “Quem eu sou”. Era apenas a parte da narrativa. Quando Trump foi eleito e começou a trabalhar na proibição de viajar, compreendi o poder de contar histórias para levar a mudanças nas políticas. Então, além de partilhar a minha história, passei a exigir essas mudanças.

Não queria apenas ser convidada para a festa, mas ser convidada a dançar na festa ou mesmo a escolher a música.
É como levar as nossas próprias cadeiras para a mesa de discussão, porque não vão ter um lugar para nós. Nessa altura, comecei a trabalhar com a Malala [Yousafzai], falei na ONU e defendi a Declaração de Escolas Seguras. Usei a minha história para levar os países a compreenderem que era importante assiná-la. No passado, vimos autocarros escolares a serem alvejados e crianças a serem mortas na escola. Eu era essa criança no Iémen e não quero que outras crianças sofram. Por isso, passei de apenas partilhar a minha história para algo mais parecido com: “Ei, isto é urgente, quero que ouçam e quero que ajam.”

Entretanto, estava a patrocinar a ida da sua irmã para os EUA.
Estava, mas ela tinha chegado a um ponto de rutura. Dizia: “Não posso esperar mais. Não posso ficar no Egito. O Egito está a entrar no seu próprio caos.” Decidiu, então, optar pela chamada “viagem segura”, que é a maneira como os traficantes de pessoas a vendem aos imigrantes vulneráveis. Dizem-lhes: “Se nos pagares 2 mil dólares, levamos-te num belo barco. Vai haver uma casa de banho, comida para crianças…”

E é tudo mentira.
Claro! Mas foi preciso a minha irmã ser vítima disso para eu perceber o que realmente acontece. Estamos sempre a ouvir: “Oh, os imigrantes metem-se em pequenos barcos para chegarem a Itália ou a outros sítios…”, mas não percebemos que eles foram enganados. Quando a minha irmã chegou ao local de embarque, o autocarro partiu imediatamente, por isso não podia voltar para trás. Tinha de apanhar o que lhe aparecesse à frente, ou seja, um pequeno barco, com centenas de pessoas, para ir da Alexandria, no Egito, até Itália. Só muito mais tarde é que eu soube toda a sua história. Só lhe perguntei detalhes quando a Malala quis escrever sobre nós.

Não queria obrigá-la a reviver o trauma?
Não, não queria, embora ela tenha tido sorte, porque sabemos que muitos se afogam na viagem. Hoje, a Bélgica é a sua casa – foi ali que quis começar de novo, construir uma família e tudo o resto. Eu só estava à espera da minha cidadania americana para poder visitá-la e fui lá no verão passado. Ela já tinha um filho, estava grávida outra vez e eu pude estar presente no nascimento do segundo bebé. Ver a minha irmã mais nova a ser mãe… uau! Cresceu [risos].

A Zaynab queria ser arquiteta, mas licenciou-se em Ciência Política. Como aconteceu isso?
Tudo começou no meu quarto no Iémen, que eu quis pintar para viver num cenário agradável. Até que um dia percebi que a arte já não me fazia feliz, e a verdade é que nem havia casas para pintar, tinham sido destruídas com a guerra. Mas só decidi alterar o rumo dos meus estudos quando pensei que era urgente abordar os crimes de ódio.

Por alguma razão em especial?
Foi após o assassínio de George Floyd, quando o mundo começou todo a falar de racismo e de violência policial. Esse foi o meu momento de despertar. Pensei: “Não importa para onde tento fugir, todos os países têm os seus altos e baixos, as injustiças existem em todo o lado e o melhor é encarar essa realidade e tentar mudar alguma coisa.” Foi por isso que trabalhei com Organizações Não Governamentais (ONG) e organizações locais, abordando essas questões que acontecem em Minneapolis, mas também nos EUA em geral e no mundo. E, entretanto, também fiz um mestrado em Práticas do Desenvolvimento, com a ideia de ajudar determinados países.

Também quer tornar a sua primeira casa num sítio melhor?
Quero voltar ao Iémen e começar pelas famílias, ajudá-las no saneamento, na alimentação, na educação. E também ajudar o governo no que diz respeito ao crescimento económico, às infraestruturas, à produção agrícola, etc. Conheço o contexto do Iémen e sei o que posso fazer para apoiar as comunidades, através das ONG de ajuda humanitária da ONU ou, talvez um dia, da minha própria ONG, centrada na mudança de países que enfrentam guerras e conflitos armados.

Disse numa entrevista, em 2018: “Sonho com um mundo de paz e amor, e o meu sonho será realidade um dia.” Ainda acredita nisso?
Sem dúvida de que sim, e não deve ser apenas o meu sonho, deve ser o sonho pelo qual todos devem lutar. Certos líderes pensam sobretudo no jogo político, mas se tivermos mais comunidades com mais poder… Vou dar um exemplo: no Quénia, o governo queria aumentar os impostos e as pessoas uniram-se para dizer “Não”, saíram à rua e pressionaram o Presidente para não promulgar essa alteração à lei. Penso que, se as pessoas estiverem unidas e puderem expressar os seus direitos e a sua opinião, sem qualquer violência, pode resultar.

Enquanto defensora das mulheres, qual é a sua mensagem?
O mundo não existe sem nós. Quero que todas as mulheres deem vários passos em frente e façam mudanças nas suas comunidades para alcançar uma paz duradoura. Porque a paz começa em casa e só depois chega às comunidades, à cidade, ao Estado e ao mundo. São as mulheres que conduzem à paz, têm de ser elas a acabar com todos estes conflitos e guerras. Já vimos isso acontecer no Irão. Vivemos numa geração em que o mundo é feminino.

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