A imagem vencedora do World Press Photo 2019, que valeu ao fotógrafo norte-americano um prémio de 10 mil euros, foi capa da revista Time e gerou a contestação ao programa do Presidente norte-americano, Donald Trump, de separação das famílias de imigrantes.
Em declarações posteriores ao jornal britânico Daily Mail, o pai da menina disse que a filha não foi retirada à mãe e que ambas foram detidas juntas.
Para John Moore, a “imagem tocou os corações de muitas pessoas”, como o seu, porque “humaniza uma história maior”.
Segundo um dos membros do júri da competição, a fotojornalista brasileira Alice Martins, a fotografia de Moore mostra “uma violência diferente, que é psicológica”.
Ao World Press Photo 2019 concorreram 78.801 trabalhos de 4.738 fotógrafos.
O fotojornalista português Mário Cruz, que trabalha na agência Lusa mas que concorreu com um trabalho independente, ficou em terceiro lugar na categoria Ambiente, em imagem ‘single’, com a fotografia de uma criança num colchão rodeado de lixo a flutuar num rio filipino.
WORLD PRESS PHOTO EM PORTUGAL COM A VISÃO
Mais uma vez, a mais prestigiada newsmagazine do País, que tem a fotografia no seu ADN, traz à capital a maior exposição de fotojornalismo do mundo: o World Press Photo. A edição de 2019 inaugura no dia 27 de abril e chega em parceria com a Fundação Galp a um espaço no centro da cidade: o Museu Nacional de História Natural e da Ciência, no Príncipe Real.