A acreditar na opinião da maioria das pessoas a quem pedimos um comentário sobre o carro, a DS acertou em cheio na atualização deste SUV – daqueles verdadeiros, com tração integral e tudo, mas já lá vamos. Tem um estilo muito vincado, tanto no exterior, como no interior. Há, também, quem não goste de alguns ‘exageros’ estilísticos, mas há características objetivas que demonstram que este DS 7 tem armas para competir com as marcas premium alemãs, incluindo: a qualidade da maioria dos materiais a bordo, com destaque para os excelentes bancos; o equipamento disponível, onde nem falta as massagens; ou a tecnologia de apoio à condução, com funcionalidades avançadas como visão noturna e manutenção na faixa de rodagem.

Espécie em extinção?
Os números de vendas têm demonstrado que os híbridos Plug-in (PHEV) estão a perder mercado para os 100% elétricos. O que é compreensível: os elétricos ‘puros’ têm menores custos de utilização (combustíveis e manutenção), acelerações mais fortes, mais conforto e dão acesso a vantagens fiscais e outros apoios. Mesmo as limitações de autonomia são cada vez menores em função do crescimento das capacidades das baterias e da rede de carregamento pública. Mas continuam a existir condutores que têm um perfil mais adequado aos PHEV: por exemplo, profissionais que fazem viagens longas e imprevistas com regularidade e não estão disponíveis para esperar pelos carregamentos, por mais rápidos que sejam.