Está agendada para o dia 28 de setembro na Alfândega do Porto e promete tornar-se o evento mais feminino das tecnologias nacionais: a Portuguese Women in Tech vai lançar uma maratona programação e desenvolvimento de serviços para 50 a 70 participantes. O evento deverá juntar profissionais e estudantes, e durar cerca de oito horas. A participação está limitada a mulheres, que deverão juntar esforços no desenvolvimento de soluções relacionadas com a «economia circular; mobilidade; sistemas alimentares; gestão de desperdícios; e temperaturas extremas».
«Em causa está um prémio no valor de €1500 para a equipa vencedora – patrocinado pelo Hack For Good Gulbenkian -, que deve ser utilizado por esta para implementar a solução desenvolvida», refere a organização do evento em comunicado. As equipas participantes habilitam-se ainda poder participar gratuitamente num bootcamp da Hack For Good Gulbenkian que vai decorrer no Porto Innovation Hub, no dia 19 de outubro.
Além do desenvolvimento de ferramentas inovadoras que poderão mitigar as alterações climáticas, esta hackathon pretende «introduzir jovens mulheres a uma realidade que, muitas vezes, só se proporciona mais tarde na sua carreira profissional».
«Com esta oportunidade, a ideia é conseguir motivar estas jovens a optarem pelas STEMs (cursos relacionados com matemática, ciências, engenharias e saúde) ou, pelo menos, abrir horizontes para novas realidades. Estes elementos serão incluídos organicamente nas equipas (uma jovem por equipa de profissionais)», acrescenta o comunicado da Portuguese Women in Tech.
Natixis, Dashlane, Rumos, AWS, Noesis, Aliados Consultores, Câmara Municipal do Porto e Fundação Calouste Gulbenkian figuram entre as entidades que apoiam a iniciativa da Portuguese Women in Tech.