O malware é detetado pela atualização da Apple como Fruitfly e contém código que grava capturas de ecrã e imagens captadas pela webcam, recolhe informação sobre dispositivos conectados na mesma rede e consegue ligar-se a esses aparelhos. Os investigadores explicam que é bastante fácil de detetar esta ameaça, no entanto, só agora é que foi descoberta e pode já estar em circulação há dois anos. Nesta fase, este malware parece estar a ser usado para espiar algumas redes selecionadas, nomeadamente ligadas a centros de investigação biomédica, notica o ArsTechnica.
Há um comentário no código que deixa perceber que esta ameaça circula há pelo menos dois anos. Por outro lado, foram detetadas várias funções que eram populares em 2001. Tudo indica que parte fo Fruitfly foi preparada há mais de 15 anos e aprimorada em 2014.
Tom Reed, da Malwarebytes, escreve que a única razão para este malware não ter sido ainda detetado é que esteja a ser usado em ataques muito circunscritos e limitados. O investigador desconfia ainda que hackers russos ou chineses estejam a efetuar estes ataques, para obter acesso a descobertas científicas feitas em laboratórios na Europa ou nos EUA.
A atualização mais recente dos Mac permite identificar a ameaça e o Malwarebytes também o faz. A Apple já revelou que está a preparar uma solução para resolver o problema.