Uma página oficial do Twitter revelou, durante este fim de semana, que a plataforma não iria permitir que os utilizadores publicitassem a sua presença em certas redes sociais, incluindo Facebook, Instagram, Mastodon, Truth Social, Tribel, Nostr. ou Post. A proibição incidia sobre os links publicados nos perfis e nos tuítes dos utilizadores, com as violações a terem consequências também ao nível da mensagem publicada e da conta do utilizador prevaricador. Musk escreveu mesmo que “a partilha ocasional de links é permitida, mas chega de publicidade intensiva gratuita aos nossos rivais”.
Durante o fim de semana também, a Twitter explicava que iria remover todos os tuítes que violassem a política que acabara de ser anunciada e poderia mesmo avançar com suspensões temporárias das contas de utilizadores. A política não abrangia os links de plataformas como Telegram, TikTok, YouTube, Weibo ou OnlyFans, sem que o motivo para o tratamento diferenciado fosse explicado.
Como seria de esperar, as reações a esta proibição não se fizeram esperar. O fundador da Twitter, Jack Dorsey, que doou recentemente 245 mil dólares para o desenvolvimento da rede social descentralizada Nostr., escreveu apenas “Porquê?” em resposta à publicação oficial da empresa, adicionado que a proibição “não faz sentido”. O The Verge realça que Dorsey tem mesmo um link para a Nostr. no seu perfil o que, à luz desta política, o colocou em risco de ter a sua conta suspensa.
Entretanto, os tuítes publicados pela conta @TwitterSafety e a página que detalhava a nova política acabaram por ser apagados, escreve a publicação Engadget, e Elon Musk pediu desculpas publicamente pelo sucedido, adiantando que uma mudança tão grande de políticas só seria aplicada depois de uma sondagem pública, que está neste momento a ser feita.