A China tem a segunda maior base de utilizadores de criptomoeda do mundo e os dados da Chainalysis mostram que foi de endereços ligados à China que saíram 2,2 mil milhões de dólares em criptomoedas entre abril de 2019 e junho de 2021. Este dinheiro serviu, alegadamente, para pagar atividades criminosas. Noutro sentido, os endereços chineses receberam 2 mil milhões de dólares, também sob esta forma e também associadas a crime. Tráfico de drogas, esquemas fraudulentos e outras atividades ilícitas são pagas e encomendadas desta forma, explica o Decrypt.
Apesar de ter um papel de destaque neste segmento, o volume de transações com moradas ilícitas tem vindo a baixar em termos absolutos na China e em termos comparativos com os EUA e Rússia.
O fim de grandes esquemas de burla, como o do PlusToken que iludiu investidores a avançarem com três mil milhões de dólares, e a atuação das autoridades chinesas que têm vindo a desmantelar operações organizadas, como grupos de lavagem de dinheiro, ajudaram a baixar o volume de crime em torno das criptomoedas naquele país.
Com o encerramento das ‘cripto-transações’ ilegais e com a proibição de mineração de Bitcoin, a China pode vir a perder o lugar de destaque neste mercado.