O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico Dominic Raab alertou que o país e os parceiros devem fazer o necessário para assegurar um ciberespaço livre, aberto e pacífico, livre de nações hostis que tentem afetar eleições democráticas e transformar a Internet num espaço sem leis. Para esse efeito, o Reino Unido vai investir 22 milhões de libras (cerca de 25 milhões de euros) para ajudar as nações mais pobres e mais vulneráveis a aumentar as suas ciberdefesas.
“Honestamente, temos de evitar que a China, a Rússia ou outros preencham o vácuo multilateral”, afirmou o político referindo-se à potencial ameaça que pode assolar esta nações.
O Reino Unido já tinha alertado em abril que o Ocidente teria de atuar com urgência para evitar que a China dominasse tecnologias emergentes importantes e ganhasse controlo sobre sistemas operativos globais, lembra a Reuters.
O investimento financeiro vai ser usado para apoiar as equipas de ciberdefesa nacionais, produzir campanhas de segurança online massivas para serem lançadas nos países e estabelecer cooperação com a Interpol para construir um novo centro de ciber operações em África, que atue entre Etiópia, Gana, Quénia, Nigéria e Ruanda.