Sete entidades chinesas especializadas em supercomputação foram colocadas na ‘lista negra’ do Departamento de Comércio dos EUA acusadas de auxiliarem o regime de Pequim. As autoridades norte-americanas adicionaram o Tianjin Phytium Information Technology, o Shanghai High-Performance Integrated Circuit Design Center, a Sunway Microelectronics, o National Supercomputing Center Jinan, o National Supercomputing Center Shenzhen,o the National Supercomputing Center Wuxi e o National Supercomputing Center Zhengzhou à lista.
A Secretária do Comércio Gina Raimondo justifica que “as capacidades de supercomputação são vitais para o desenvolvimento de muitas – talvez de todas – armas modernas e dos sistemas de segurança nacional, como armamento nuclear e armas hipersónicas”, cita a Reuters.
Ao serem colocadas nesta ‘lista negra’, as entidades vão passar a ser obrigadas a candidatar-se a uma licença especial do Departamento de Comércio – que só é atribuída após um escrutínio rigoroso – para poderem receber bens de empresas norte-americanas.
A prática tornou-se popular com o presidente Trump, que adicionou dezenas de empresas chinesas, incluindo a Huawei, o fabricante de chips SMIC e a popular marca de drones DJI.