Alemanha, Áustria, Finlândia, Irlanda, Itália, Espanha, Estónia, Reino Unido e Roménia são os nove países onde os consumidores já podem tirar partido da tecnologia móvel de quinta geração. O 5G começou a aparecer no final de 2018 e, pouco mais de um ano depois, está presente em nove países do “velho continente”. Apenas no Reino Unido é possível encontrar 5G em todas as comercializadoras do país. Nos restantes, a oferta está disponível em apenas alguns operadores. A operadora mais recente a integrar a lista foi a Orange, na Roménia, em outubro de 2019.
Portugal ainda não tem o 5G disponível, com as principais operadoras – NOS, Altice e Vodafone – a apontar o dedo à Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) por demorar na criação dos planos nacionais. Do lado do regulador e do Governo, há a garantia de não haver «atrasos substantivos», cita o Expresso.
Com a rede 5G, espera-se que se consigam atingir velocidades de 10 Gbps, superiores ao que é conseguido com o 4G (de 2010). Este padrão de banda larga tira partido de uma infraestrutura 100 vezes mais rápida que a anterior, tendo o potencial para chegar aos 20 Gbps. Em termos comparativos, poderá ser possível descarregar um ficheiro de 1 GB em menos de dez segundos. Além disso, ao permitir intensificar o uso da cloud, todos os aparelhos estarão menos dependentes do uso da memória interna e será possível recorrer melhor ao poder de processamento na nuvem.
Também em termos de latência há melhorias, com valores cerca de dez vezes inferiores ao que acontece no 4G. Esta melhoria permite executar ações remotas e ver os resultados em tempo real. Para a Internet das Coisas, o 5G vai permitir a conexão de muitos mais aparelhos por quilómetro quadrado, sem que a velocidade de ligação seja afetada, o que irá facilitar a proliferação destes equipamentos.